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Tag: festivais

Tim Festival Curitiba: Hot Chip, Björk, Arctic Monkeys e The Killers!

Tim Festival -Eu e meu ingressoDepois de termos conhecido, pela manhã, a Ópera de Arame – onde tratei logo de pegar meu ingresso para evitar atribulações a tarde – e passeado pelo Parque Tanguá – realmente lindo – e Parque Tingui, com o seu austero memorial Ucraniano, famos a procura das acomodações de minha amiga e seus pais, mas acabamos nos perdendo no trânsito surreal do centro de Curitiba. Até entender onde acaba a mão única da avenida Marechal Floriano, que tem sentido contrário à sua numeração, foi mais de hora. E como o hotel de trânsito do batalhão ficava bem longe do centro, no bairro do Boqueirão, e o ônibus Mateus Leme teve uma demora absurda para sair, chegamos no local do Tim Festival por volta das 16hs40min. Nisso, com os portões ainda fechados – o que eu já desconfiava, é óbvio – a fila já tinha dobrado a primeira esquina e terminava na esquina da rua que circunda os limites do parque. A fila, que crescia continuamente, andava um bocadinho de tempos em tempos, a cada 20 minutos, eu suponho. Até chegarmos na outra esquina já passava das 18hs30min e foi só então que eu entendi que a demora era por conta da revista do público. Dali conseguíamos ouvir alguma coisa tocando lá dentro, mas eu jurava que era som mecânico apenas, capaz que iam começar o show com metade do público ali fora e atraso na abertura dos portões…pois bem. Ao passar pela revista, tive uma bisnaga de remédio, com líquido para umidificar as lentes de contato, barrada. Minha amiga ficou sem sua caneta. E qual não foi a surpresa, ao finalmente entrar na Pedreira Paulo Leminski, e descobrir que o que estava tocando o tempo todo era o Hot Chip e que eles estavam apresentando as duas últimas músicas do seu show? Fiquei com ódio profundo da organização do Festival, no que tange à admissão do público, por três motivos: primeiro porque eu paguei para ver todos os 4 shows da noite, e acabei vendo só 3; segundo porque eu cheguei depois do horário previsto para a abertura do portões sim, mas a abertura atrasou mais do que nós; terceiro porque na revista eles não deixaram passar coisas como a minha bisnaga de líquido de lente de contato e canetas – por questões de segurança, eu entendo -, mas logo descobri, pelo cheiro inconfundível, que em todo canto tinha gente fumando maconha.
Mas chega de comentar o pré-show. Nas duas únicas músicas que tive oportunidade de ouvir, descobri que o Hot Chip, apesar de soar chato em seus discos, é muito divertido ao vivo – fiquei com muita pena de ter perdido o show dos rapazes. Achei a coisa tão bacana ao vivo que vou dar uma segunda chance à eles e tentar ouvir novamente os seus discos.
Tim Festival - BjörkTão logo eles saíram iniciou-se a montagem do palco para Björk. Faixas com desenhos de um peixe, de uma ave e de um lagarto ao fundo, telas de plasma/LCD no chão do palco e instrumentos e aparelhos devidamente colocados em pouco mais de meia-hora e entrou o grupo de mulheres que faz o combo de coro e orquestra de metais devidamente paramentado, com uma fantasia que incluía uma bandeirinha pendurada em cada uma delas. E Björk entrou, trajada em uma vestimenta de tom verde predominante, e em instantes já estava cantando “Earth Intruders”. E aí eu e minha amiga percebemos – seria difícil não notar – que o som não foi devidamente equalizado, o que fez os graves saírem das caixas estourando e abafando completamente a voz de Björk, que já estava com o volume bem baixo. Isso durou pelo menos umas 6 músicas, destruindo pelo menos um terço do show – se não for toda a metade dele. O problema só começou a ser resolvido gradativamente depois que ela cantou a tranquila e silenciosa “Mother Heroic” – para minha surpresa e delírio, pois jamais pensei que ela resolvesse cantar esse B-side de Vespertine…confesso que não segurei a emoção e cheguei a chorar. Daí pra frente, alguns momentos foram realmente espetaculares, como a diversão de ouvir “Innocence” e “Wanderlust” ao vivo, a delícia de ouvir e ver os requebros e a emoção de Björk e do público durante “Hyperballad” e a agitação louca e incontrolável da islandesa e da platéia durante “Pluto” e “Declare Independence”. Não foi o meu show dos sonhos de Björk, mas teve alguns flashes dele, sem dúvidas.
Pouco depois de ela e sua trupe abandonarem o palco, foi feita uma limpeza para a montagem dos aparatos dos britânicos do Arctic Monkeys. Apesar de simples, a decoração ficou muito bonita: um grande pano branco brilhante tomava o fundo do palco, enquanto alguns pequenos pedestais com lâmpadas laranjas foram colocadas ao lado de onde ficariam os músicos. Depois de mais de 30 minutos eles entraram, e o Arctic Monkeys mostrou que é uma banda competente, com uma técnica muito apurada. Mas, faltou algo. Apesar de ao vivo as canções do primeiro disco soarem mais animadas, antes da metade do show eu comecei a ficar cansado por conta da pressão contínua da sonoridade, sempre mantida no alto, em velocidade máxima, o que acaba deixando as músicas absurdamente parecidas entre si. Foi bacana ver e escutar ao vivo “Brianstorm”, “Balaclava”, “Teddy Picker” e “Old Yellow Bricks”, mas eu não consegui me animar tanto quanto me animei nos melhores momentos de Björk, e até mesmo nas duas únicas coisas do Hot Chip que tive chance de ouvir.
Quando eles saíram eu resolvi fazer minha única visita ao toalete – ou, como definiu minha amiga, o “banheiro de ácido” – antes do The Killers entrar no palco. Na volta resolvemos mudar de lugar, prostrando-nos mais à esquerda da torre de controle do palco. De lá a visibilidade era bem melhor do que no local que estávamos até então, apesar de que desejava estar sempre mais próximo do palco. E quando chegamos ali, boa parte da estrutura do palco para a banda americana já estava montada: pequenas lâmpadas, como as de árvores de natal, flores, caixas de madeira, como aqueles engradados de bebidas, e um grande letreiro com o nome do último disco, sobre um fundo preto emoldurado por outro fundo vermelho. Alguns críticos chamaram de cafona, eu digo que estava absolutamente lindo, em perfeita sintonia com as diversas citações que a banda fez no último disco. Não muito depois, sobre ruídos estranhos e graves, entrou nos dois telões o vídeo com algumas imagens que lembraram a arte do segundo disco da banda – tudo estava pronto.
Tim Festival - The KillersE quando a banda entrou, entoando a faixa título do mais recente álbum, Brandon Flowers, com um figurino impecável, lindo como um lorde, mostrou toda sua simpatia, animação e domínio de palco – e nós do público respondemos com uma alegria e agitação surpreendente, mesmo depois de inúmeras horas em pé tanto na fila para entrar quanto durante os três shows anteriores. A cada música fabulosa Brandon agitava-se sem parar, do teclado para o microfone, de um lado ao outro do palco, oferecendo sem o menor pudor sua interpretação magistral e quase teatral das canções, ajoelhando-se no palco, subindo continuamente em uma das caixas de madeira para exibir-se por completo para todos e lançar seu delírio quase religioso ao público. E os fãs, e mesmo os não fãs, responderam prontamente, de forma incontida e emocionada, cantando do início ao fim muitas das faixas junto com Brandon e sua turma, pulando e agitando os braços deliciosamente tanto quanto o fazia o vocalista da banda. Foi, sem qualquer resquício de dúvidas, a melhor apresentação da noite e, para muitos, até mesmo para veteranos em shows como minha amiga, um dos melhores shows de toda uma vida – sem medo de soar deliciosamente exagerado, como o faz a banda de Las Vegas. Foi tudo tão perfeito que fica até difícil eleger o melhor momento do show, ou destacar alguns – seria uma injustiça fazê-lo por deixar outros tantos momentos igualmente emocionantes de fora.
Na volta, sem um ônibus sequer até o centro da cidade, só nos restou, pra lá de alquebrados, caminhar até lá, ignorando os táxis que relutavam em parar em outro lado que não fosse o esquerdo da avenida. E enquanto íamos todos, a passo de múmias e mortos-vivos, mas felizes da vida, atestávamos, pelos comentários do público gigantesco ao nosso redor que invadiu a rua que levava de volta ao centro de Curitiba, que todos, mesmo os que estavam ali para outros shows, tiveram a mesma impressão sobre o The Killers – a banda ganhou o público todinha para ela, arrebanhando muitos novos fãs e concedendo naquela noite de Halloween, com céu absolutamente estrelado, uma performance de arrepiar a espinha até do próprio diabo. Ninguém tão cedo vai esquecer esse show que está até agora na minha cabeça – e de muitos outros – e foi capaz até de me fazer olhar novamente para o segundo disco, que não considerava tão bom, mas que agora revelou-se em toda sua beleza descomunal.

Fez valer o desgaste descomunal de cada ossinho do meu corpo e a pane exaustiva de cada fibra muscular. E eu quero casar agora com o Brandon Flowers – mas pelo que vi no Tim Festival, vou ter que entrar na fila e enfrentar uma concorrência bem numerosa!

Mais alguém aí foi no festival? O que achou?

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Tim Festival – Etapa Curitiba: amanhã!

Tim Festival - Etapa CuritibaSim, eu estarei saindo do Florianópolis cedíssimo, pela manhã, para trafegar por Curitiba por algumas horas com minha melhor amiga e seus pais e, junto com ela, rumar para a Pedreira Paulo Leminski lá pelos idos do meio da tarde – não pode ser MUITO tarde porque ainda vou ter que enfrentar a fila da bilheteria para, só então, encarar a fila da entrada do local do show em si.
Fora minha hiper melhor amiga, exigentíssima como poucas em tudo – inclusive no que tange ao mundo da música – só terei mais uma pessoa conhecida por lá – a ex-namorada de meu irmão, uma garota antenada, inteligente e bacana demais. Assim como eu, fã incondicional de música. Já é o bastante – eu realmente não curto aqueles programas que mais parecem caravana para algum programa do Sílvio Santos – o que não quer dizer que eu vá ser antipático com alguém aí que queira passar por lá – se for possível ser encontrado em meio a tanta gente – para dizer um “oi” e bater um papo antes das atrações. Aliás, pelo que noticiaram os jornais, com relação às etapas São Paulo e Rio do festival, talvez nem apareça tanta gente assim para conferir os shows. Pensei até em fazer uma camiseta do blog para fazer uma publicidade básica, mas achei isso meio tolo e deixei para uma outra ocasião qualquer.
A expectativa não é assim tão IMENSA, mas aguardo bons shows. Björk, claro, tenho ânsia de conferir, e imagino que vai ser um grande show, por mais curto que seja – e provavelmente será. Arctic Monkeys, pelo que comentaram, vai trazer uma performance burocrática – boa, sem dúvidas, mas um tanto fria e calada, dizem. Eu realmente não espero tanto, já que realmente só gosto do segundo disco da banda britânica, mas tomara que me surpreendam. Já The Killers, imagino, vai ser um show recheado de simpatia, principalmente do vocalista-gatinho Brandon Flowers. As músicas da banda, principalmente as do primeiro disco, são fabulosas e completamente orgásmicas e, mesmo que no segundo álbum a energia tenha caído um pouco, só as canções do primeiro já são metade do trabalho para uma performance fabulosa. Estou muito animado com todos eles – mas, pra ser sincero, sabiam que acho que fiquei mais animado com os shows do Placebo e The Cardigans? Devo estar com febre – ou são os incômodos garantidos do meu trabalho na semana que vem que estão tirando o meu tesão. De qualquer forma, acho que vou esquentar quando já estiver por lá!
O único senão será aguentar o Hot Chip abrindo o festival – pessoal, juro que tentei gostar da banda, mas não deu. Eles são, digamos, anêmicos demais para o meu gosto – altamente modorrentos. Mas, como há depois três atrações que interessam, vale o esforço!
Então, nos vemos lá. Apareçam pra dar um oi – se vocês me encontrarem, claro!

OBS: é bem provável que os textos da semana sejam afetados pela tempo que esta viagem vai me tomar. Vocês vão compreender se eu não publicar tanta coisa essa semana, não? 🙄

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Festival Campari Rock: The Cardigans.

The Cardigans - Festival Campari RockE chegou o momento.
Aquele lugar tinha mais filas do que posto da Previdência Social: fila para ingresso tradicional, fila para ingresso online (eu ali), fila para VIPs, filinha para imprensa (eu, sinceramente, desconfio que há assim tanta gente de imprensa em Florianópolis para acompanhar esse show…). A fila dos ingressos online estava mais lenta do que procissão espanhola, então quando entrei de fato no recinto uma banda local já tinha se apresentando – foi sorte?
Bem, ao entrar ganhava-se um vale Campari Energy. Mas, o que vem a ser esta exótica bebida? Bem, vou tentar explicar com o mínimo de ironia possível, visto que já não bebo álcool nem fumo. Era assim: copo. Gelo. Metade do copo de Campari e metade de um Flash Drink, um energético qualquer. Fiquei decepcionado, se é que é possivel me decepcionar ainda mais com alguma bebida alcoólica. Então era só misturar Campari com uma coisa em latinha que eles abriam na hora? Tá bom, dispenso. Bebi o negócio intragável e segui para o espaço de show.
Depois de algumas atitudes necessárias que todos devem fazer quando chegam num lugar desses – evito comentar – me dirigi lá para frente. E consegui. Não fiquei encostado na grade, mas fiquei a coisa de um metro e meio dela. Na cara do palco, portanto. Uma vez lá, vi que se apresentava uma das bandas locais, tal de Samambaia. O vocalista, por sinal, me soava parecido com um cara que se julgava muito cool e que via no ônibus de vez em quando, há muitos anos, quando morava na periferia e onde morava até o ano passado. Meu irmão tratou de confirmar, mais tarde, que era ele mesmo. Nunca fui com a cara do dito cujo, mas, verdade seja dita, ele era a melhor coisa da banda – divertidíssimo ele. O cara não tinha vergonha nenhuma de ser um bobo no palco, requebrando-se, soltando a franga e fazendo caras e bocas, ironizando em sua performance a infundada pretensão que estas bandinhas costumam ter. Eu fiquei rindo o tempo todo. Refletindo que trata-se apenas de uma bandeca local, não há porque eles mesmos se levarem à sério, há? Foi isso que gostei neles, eles tem noção do que são, e, portanto, tratam apenas de se divertir no palco. Mas chega dessa nóia. Em seguida veio o tal de DellaMarck. Jesus abençoado, eu não consigo saber até agora se o vocalista era homem ou mulher – um homem ou mulher hediondo, diga-se. Eu não entendi uma sílaba sequer do que essa criatura cantou durante sua apresentação e, como comentou a garota simpatíca com quem eu fazia piadas o tempo todo, até o momento do Cardigans chegar no palco, era melhor mesmo não entender coisa alguma. E chega desses andróginos que juram pela mãe deles que são hardcore. Chegou o momento esperado? Que nada, Gang of Four tocou primeiro – saquinho. Eu não fazia idéia que se tratava de uma banda de dinossauros, mas era uma banda bacaninha, com energia e som legaizinhos. Fica aqui o registro que esses caras beberam na fonte do Talking Heads, ok? E quando o vocalista trouxe para o palco um taco de baseball e um microondas Sanyo 30 litroseu tive certexa disso. Para compor – bem na linha Talking Heads – o estilão “mamãe, somos indies”, ele fez parte do som da bateria esmurrando o microondas com o taco de baseball. E eu aqui em casa louco para ter um forninho 30 litros desse! Se ele não queria mais, porque ele não deu o item para quem estava precisando, heim? Judiação, ora vejam. Mas enfim, a banda era bacaninha – nada além de bacaninha – mas não fazia muito o estilo da maioria do público ali.
Então, SAIAM COADJUVANTES!!!!!
E começou a arrumação de praxe no palco. E não é que, de repente, aparece o Bengt para colocar ele mesmo uns pratos na bateria e dar uma averiguadinha básica? Todo mundo delirou! E ele ali, se achando apenas um contra-regra, Jesus amado! E ele voltou para o backstage.
Mas, não levou muito tempo eeee a BANDA ENTROU!!!
Primeiro o Bengt, depois o Magnus, o Lars e o Peter, todos preparando o terreno com “In The Round” para, por último, a entrada da Nina!!
Aí todo mundo foi a loucura. A banda começou meio devagar, mas sentiu que tava todo mundo ali à espera deles, plena 3 horas da matina, e o público todo cantando certinho cada verso da música junto com a Nina. Aí, não teve jeito, a banda sentiu a energia do público e eles se animaram. Aí rolou uma emplogação tão grande que aconteceu de um tudo, inclusive a Ilha do Cascaes mostrando a qualidade paupérrima do material. Primeiro o Peter subiu na base do teclado e bateria para se animar lá com a Nina e o Lars e, na saída, caiu um tombo de costas no palco, tocando a guitarra e tudo. A Nina e o Lars se mataram de rir, mas o público deu apóio e fez que não era nada. Tadinho do Peter, ele é uma gracinha! Depois, a Nina, animada durante uma das músicas, socou o pedestal do microfone no chão e sentiu que aquilo não deu muito certo e disse para nós, sempre sorrindo: “This is not strong!”. Foi aí que, durante a música, um dos contra-regras (dá para chamar assim num show?) se ajoelhou aos pés da Nina e ficou consertando o estrago. Ela, fofíssima e pra lá de simpática, simplesmente abaixou uma das mãos e ficou acariciando a orelha dele!!! Que lindo!!! Todo mundo amou – e o contra-regra deve ter amado mais ainda, claro. Depois disso ela comentou que tinha conversado com ele naquele dia algo que eu não consegui entender o que era, por conta do barulho no momento. Por último, lá pela parte final do show, o Magnus sentou-se no chão e ficou tocando ali um pouco…quando ele levantou a Nina olhou para o público, apontou para o chão e disse: “Ladies and gentlemen, there is a hole on the stage!”. Todo mundo virou o cabeção para olhar, é óbvio. Mas a banda estava muito animada e feliz com a energia da apresentação, e não se incomodou com nada disso, levando todas essas adversidades com bom humor – inclusive quando a produção tratou logo de levar um tapume imenso para cobrir o buraco no palco!
Bem, eu até leve a câmera fotográfica da ex-namorada do meu irmão, mas como se trata de um modelo daqueles Sony P-72 que já podem ser considerados antiquésimos, aí, já viram né? Parece foto de estrela ou galáxia feita por um teléscopio. “Olha, é a Nina”. “Esse borrão aqui? Nunca!”. Fiz uns vídeos também, mas a qualidade é só ligerimente acima de 4 e meio. Dá para ver, por exemplo, o momento que o Magnus sentou – e esburacou o palco – e quando o Peter, logo depois, foi lá tapar o buraco com um pano – que amor ele!!!! Para quem quiser arriscar, aí estão eles, via YouTube para assisitir. O setlist segue antes – foi mais ou menos este, captado no Orkut, visto que minha euforia era tanta que não deu para lembrar a ordem exata. Mas deve ter sido isso mesmo.

1.In The Round
2.Rise and Shine
3.You’re the Storm
4.Little Black Cloud
5.Erase and Rewind
6.Hanging Round
7.Don’t Blame Your Daughter
8.For What it’s Worth
9.Live and Learn
10.Lovefool
11.Godspell
12.I Need Some Fine Wine
13.My Favourite Game
Bis:
14.Communication

The Cardigans em Floripa 1

The Cardigans em Floripa 2

The Cardigans em Floripa 3

The Cardigans em Floripa 4

The Cardigans em Floripa 5

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The Cardigans: é hoje!

The Cardigans - Festival Campari RockTrazida pelo Festival Campari Rock, a banda sueca The Cardigans se apresenta hoje na casa noturna Ilha do Cascaes, uma coisa perdida lá na puta que o pariu do norte de Florianópolis, quase afundando na beira do mar. O show inserido no festival é o que promove o último disco da banda, recebendo assim o nome de “Super Extra Tour”.
E eu? Estou pra lá de eufórico, claro! Qualquer coisa do Cardigans vale, mas se eles tocarem mais músicas dos três últimos discos, ou até algo de “A Camp”, eu caio morto e fulminado no chão!
Como já tivemos shows deste festival em outras cidades do Brasil esta semana, dizem que a segurança não está permitindo câmera fotográfica, tiranda a pilha da dita cuja. Para burlar isso, pilha no tênis e até na cueca tá rolando – ora, vejam aí a influência dos acontecimentos políticos na trangressão de regras, não?
Como eu não tenho câmera fotográfica, uso só as alheias, isto não faz muita diferença. Eu até queria ver se tirava uma fotinho com a banda, mas isso é quase remotamente impossível, eu imagino, dado o número de pessoas que desejaria o mesmo!
Porém, comentam também que a banda está sendo muito simpática, até entregando pessoalmente as baquetas da bateria para àqueles que levam cartazes pedindo isso – bacanérrimo!
Eu até pensaria seriamente em levar dois cartazes – um pedindo algo de “A Camp” e outro pedindo a foto. Vejam só:
Primeiro cartaz: “ELEPHANT” or “ALGEBRA”, pleaseeeee!!!!
Segundo cartaz: Can I take a picture with you, “Please, Sister” ????
Quem é fã de Cardigans entendeu a mensagem do segundo cartaz. Claro, se tiver umas camisetas bacanudas com versos de músicas da banda eu compro na hora. Se eu fizesse uma, com certeza ela teria este verso:
“Nerve-wrecking-acrobatic-backwards-bend”
Sem dúvidas, um dos meus versos preferidos em músicas.
Bem, é isso. A expectativa é pra lá de grande. Amanhã os posts de costume, além de um falando do show, é óbvio!

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