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“Swimming Pool”, de François Ozon.

Até ver este filme não tinha qualquer contato com seu cinema. No entanto, para alguém informado e que goste realmente de cinema, não é difícil ficar sabendo da existência dele. Egocêntrico, metido, presunçoso. Não sei se tudo acaba sucedendo em um bom filme no caso dos outros filmes, mas em Swimming Poll – A beira da piscina tanta pretensão procede, assim como costuma acontecer com Lars Von Trier. O filme versa sobre Sarah Morton, uma escritora inglesa à moda de Aghata Christie, que tem uma crise criativa, pois pretende mudar o rumo de sua carreira, ao menos no que toca seu próximo livro. Sabendo disso, seu editor oferece sua casa de veraneio em uma pequena e agradabilíssima vila da França para que Sarah possa ter o relaxamento e renovação necessários para seu trabalho. Depois de pouco tempo lá, e já tendo iniciado um novo livro, ela acaba por ter que dividir a casa (e seu cotidiano), com a pouco ortodoxa e libertina filha francesa, e bastarda, de seu editor. As personalidades de ambas, como era de se prever, não tem qualquer afinidade, e está então lançado o conflito. Nada mais deve ser dito sobre o filme já que tudo são ambiguidades, e essa é a graça do filme, com um roteiro muito bem costurado. Apenas fica aqui o registro: nada é o que parece ser e tudo é o que parece ser. Ao menos, esse deve ter sido o desejo de Ozon: refletir sobre as várias leituras possíveis de uma obra artística. Visitas a foruns como os do mega portal de cinema imdb.com são divertidíssimas, tão logo se conclua a apreciação do filme.

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