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seteventos Posts

Pleix – “Birds” (“Poney, Part 1”). [download: vídeo]

Pleix - BirdsQuem resiste à um cachorrinho? E quem resistiria à um vídeo que transforma esses bichinhos fofinhos em estrelas hiper-pop, com direito à câmera lenta e trilha super dançante? O vídeo, que apresenta cães de várias raças, foi tão bem produzido que consegue mostrar um lado ainda mais apaixonante dessas criaturinhas: é impressionante a sensação que se tem ao ver o vídeo de que alguns deles até mesmo sorriem, prazerosamente à vontade na posição de protagonistas do filme. O nome “Birds” pode até parecer sem sentido à primeira vista, mas tão logo se começa a assistir o arquivo, a idéia do título fica bastante clara.
Baixe o vídeo no formato .MOV usando o link abaixo e escolhendo a opção “salvar destino como…” do menu do seu navegador de internet:

http://pleix.net/movies/Birds.mov

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Edith Piaf & Theo Sarapo – “A quoi ca sert l’amour?” (dir. Louis Clichy) [download: vídeo]

Edith Piaf & Theo Sarapo - A quoi ca sert l'amour?A magnífica música cantada por Piaf e Sarapo ganha um vídeo de animação elegante e divertido, feito pelo estúdio francês Cube Creative. Contando a estória de um romance cheio dos típicos problemas de relacionamento, o curta foi feito usando apenas duas tonalidades e com traços que remetem à rusticidade das técnicas de animação antigas. Em contraste, a velocidade em que as ações são desenvolvidas e os elaborados e esvoaçantes jogos e vôos de câmera revestem o vídeo de modernidade e, consequentemente, também a canção. Imperdívelmente viciante.
Baixe o vídeo no formato .MOV usando o link abaixo e escolhendo a opção “salvar destino como…” do menu do seu navegador de internet:

http://www.cube-creative.fr/site/videos/NT/LC/akoa_hd.mov

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Beck – “Hell Yes” (dir. Garth Jennings & Spike). [download: vídeo]

Beck - Hell YesNa segunda versão do vídeo de um dos singles do disco Guero do inglês Beck, os já famosos robôs QRIO da Sony demonstram a supreendente desenvoltura e suavidade de sua movimentação quase humana num palco montado diante de uma platéia absolutamente hipnotizada. Beck e mais alguns idiossincráticos personagens são exibidos em alguns momentos sobre o palco, em imensas projeções holográficas. Belo vídeo que consegue casar muito bem suas imagens com a já robótica atmosfera da música.
Baixe o vídeo no formato .SWF (arquivo flash, visível apenas ao abrir no seu navegador ou com a utilização de programas de visualização de arquivos SWF) usando o link abaixo e escolhendo a opção “salvar destino como…” do menu do seu navegador de internet:

http://www.anonymouscontent.com/vids/gjennings_bec_hel.swf

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Paparazzo: todo Mário Frias [fotos]

mario-frias-paparazzo-homens

O ator Mário Frias vai substituir o delicioso moreno Roger Gobeth – com quem já atuou em Malhação – na nova fase da infantilóide Floribella da TV que hoje se autodenomina Band. Com cara de menino, apesar de já não o ser tanto, o loiro Mário tem uma beleza cativante: um belo sorriso, olhar meigo e que lhe dá, por vezes, um ar de menino confuso. A única crítica fica para o corpo de Mário que, na verdade, poderia ser mais trabalhado. No entanto, não chega a ser problema e ainda é um corpo bonito. Resumidamente, é o tipo de homem com quem você chega em casa à noite e se prepara sem pressa para ir para cama e aproveitar algumas horas de prazer tranquilo e confortante. O ensaio do Paparazzo é dos seus tempos menos criativos: fotos em estúdio sem qualquer esforço de imaginação, produção que se resume a suprir as necessidades do fotógrafo preguiçoso, dimensões demasiadamente pequenas das imagens. No entanto, é o melhor registro que se tem do ator. Aproveite o álbum com fotos, wallpaper e alguns poucos registros dos bastidores.

Clique neste link para conferir todo o ensaio do site Paparazzo com o ator Mário Frias.

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Placebo – Meds. [download: mp3]

Placebo - MedsPlacebo está de volta como o imperdível álbum Meds, a ser lançado no dia 13 de Março desta ano. Tão logo terminei a primeira audição de Meds notei, tardiamente, que não apenas o embasamento melódico do álbum anterior está sendo levado à frente mas percebi também que Sleeping with Ghosts foi na verdade um ponto de partida para a concepção do novo álbum. Isso porque Meds aproveita tanto as novas experiências do álbum de 2003 que o Placebo de 2006 surge com um rock mais plácido e menos visceral do que nos seus três primeiros álbuns. A maior parte das músicas é harmonicamente mais contemplativa, algumas cujas introduções lembram inclusive bandas do fim dos anos 80/início dos 90, como o New Order de então: é o que ocorre na segunda faixa do disco, “Infra-Red”. E há também sonoridades inovadoras como a ambiência techno-rock-mórbida de “Space Monkey”. Com tudo isso, no plano sonoro Meds soa como um dos álbuns mais contraditórios da banda: consegue ser homogêneo ao mesmo tempo que abraça sonoridades tão diversas. Quanto às letras, o Placebo se apresenta nostágico-depressivo como costuma sempre ser, em belíssimos versos que confessam lamentos de utopia amorosa, como em “Pierrot The Clown”. Porém, ainda há espaço para letras que apregoam urgência e rancor, como na abertura do disco, homonimamente entitulada “Meds”, como o próprio disco. E é nessa e em outra faixa do disco – “Broken Promise” – que a banda traz duas participações especiais, respectivamente Alison Mosshart (do The Kills) e Michael Stipe (do R.E.M), para incrementar ainda mais a tecitura complexa deste álbum. É maravilhoso para qualquer fã descobrir que seus ídolos continuam inovadores e criativos, capazes de proezas lírico-sonoras como Meds.
Estas são as fontes para download do álbum que encontrei na internet. Escolhi colocar mais de uma porque o link do Rapidshare do qual baixei o álbum há algumas horas apresenta uma mensagem informando que o arquivo foi apagado pois é de compartilhamento proibido. Ainda assim resolvi deixar o link na lista, é o último e que precisava da senha para descompactação.

fonte 1:http://rapidshare.de/files/11270004/Placebo-Meds-2006.zip.html

fonte 2:http://rapidshare.de/files/11278508/Placebo-Meds-2006.rar.html

fonte 3:http://s65.yousendit.com/d.aspx?id=0U1QDK45BYN3U0SYP7UZKG5VLK

fonte 4:http://rapidshare.de/files/11350912/Placebo_-_Meds.rar.html

senha para descompactar fonte 3: remidalver.blogspot.com

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Paparazzo: todo Daniel Erthal [fotos]

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O ator do imbecilíssimo seriado-novelístico Malhação não é um adônis, não é um deus corporeamente humano nem entra na meu listão dos imperdoavelmente irresistíveis, mas que dá um belo caldo, isso dá. Ao contrário da maior parte do elenco masculino da já referida obra de conteúdo dispensável, ele tem feições masculinamente mais marcantes e um apelo sexual mais maduro, apesar de ainda ser bastante jovem. Essas características de sua beleza loira sem dúvidas o tornam um diferencial entre seus colegas de elenco – sem desconsiderar o valor físico de alguns dos outros atores. Apesar de sua atuação meio apagada – ao menos neste momento -, é inegável que ele apresenta uma beleza agradavelmente mais uniforme do que alguns atores que saíram de Malhação e enveredam em produções “mais maduras” – como aconteceu com Cauã Reymond, cujos traços excessivos de suas feições não seriam páreo para a beleza sem arroubos mas exata de Daniel Erthal. Aproveite o ensaio do Paparazzo que apresenta o loiro gostosinho no álbum.

Clique neste link para conferir todo o ensaio do site Paparazzo com o ator Daniel Erthal.

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“Escuridão”, de John Fawcett.

The DarkMaria Bello interpreta uma mulher que leva a filha, com quem tem problemas de relacionamento, até a casa do seu ex-marido, num recanto bucólico do País de Gales. Ao chegar lá tem a sensação de que o local guarda algo de sinistro. Correm-se apenas algumas horas e o que ela de alguma forma pressentia acontece: sua filha desaparece no mar misteriosamente. Suas suspeitas sobre o mal que se esconde no lugarejo se confirmam quando o velho caseiro de seu ex-marido lhe revela uma das estórias do folclore galês e que ela acredita ter relação com o desparecimento de sua filha.
Todos os comentários na internet à respeito deste filme o relacionam inteiramente com O chamado, que por sua vez, na dança dos infames remakes de Hollywood, já era o remake de um filme japonês chamado Ringu. As comparações procedem de alguma forma, já que os dois filmes guardam elementos em comum, tanto em conteúdo quanto em estética: uma mãe e seu filho são vítimas de algo sobrenatural; as protagonistas, Maria Bello e Naomi Watts, são fisicamente parecidas; uma fotografia insistentemente escura que por vezes deixa o espectador às cegas; cenas de impacto que misturam horror e beleza plástica.
No entanto, devo dizer que a imensidão de clichês estilístico-visuais de Escuridão tem uma outra fonte, e que é certamente a maior fonte de “inspiração” dos livros e filmes de horror orientais e suas inevitáveis versões hollywoodianas. Quem viu o filme de John Fawcett e gosta de jogos de horror já deve saber do que estou falando. É isso mesmo: Escuridão é uma cópia descaradamente não assumida do genial, e já lendário, jogo Silent Hill. Tudo no filme remete à Silent Hill: os inesperados flashs com fragmentos rápidos de cenas; a fotografia escura e suja; a cenografia que explora ambientes mórbidos e envelhecidos; o argumento base, que envolve crianças desaparecidas relacionando-as ao ocultismo/fanatismo/sobrenatural; até a magnífica transmutação de um mesmo ambiente em sua versão sobrenatural/demoníaca o diretor teve a cara-da-pau de utilizar. Toda a base do filme é uma utilização ostensiva do argumento e atmosfera do jogo e que sofreu apenas algumas modificações para melhor disfarçar a sua fonte: transposição de local, modificações na identidade dos personagens, algumas substiuições no argumento-base. Porém, tudo não passa de uma mudança puramente cosmética, e que se esvai no decorrer do filme sob o olhar atento de qualquer fã de jogos de horror como Silent Hill, considerado o melhor jogo de horror/suspense da história dos games. O projeto de John Fawcett engana a maioria das pessoas, mas não aqueles que não tem preconceitos em reconhecer que um bom jogo é, hoje em dia, tão bom quanto um filme. À todos que pensam em ir ao cinema para ver Escuridão, fica o recado: se você tem um computador, và até a feira livre de eletrônicos ou camelódromo mais próximo, compre o jogo Silent Hill e vivencie uma experiência de horror verdadeiramente inesquecível. Esse, na verdade, é único mérito do filme de John Fawcett: lembrar que o jogo lançado em 1999 é, até hoje, um saboroso e assustador passatempo.

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The Boy / Janeiro 2006: todo Juliano Lopes [fotos]

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Felizmente, iniciamos mais um ano com o The Boy funcionando a todo vapor. O modelo deste mês é um moreno bastante interessante e que, na minha opinião, tem seus prós e seus contras.
Primeiro os elogios. Ao contrário do que é a regra no The Boy, este modelo – assim como aconteceu com Diogo Veiga – exibe a naturalidade gostosa de um corpo bonito mas que não foi trabalhado – ao menos aparentemente. Além disso, os fartos pelos morenos, que se espalham por todo o corpo do modelo, são sempre um chamado mais intenso à libido, já que isso não é comum hoje em dia. Para completar o teor sexual de Juliano Lopes, percebe-se que qualquer coisa que o modelo usa na cintura – tanto cuecas quanto calções – fica altamente estufado. E, como eu já disse aqui, é sempre maravilhosamente perturbador ver um belo recheio numa cueca.
Agora, vamos aos problemas. À exceção dos hipnotizantes e realmente belos olhos azuis, o rosto do ator tem algo de ordinário – apesar de bonito: a boca, a barba, o rosto anguloso, todos trabalhando em conjunto acabam por não deixa-lo entrar na categoria daqueles homens cujo rosto nos fazem suspirar demoradamente. Juliano funciona mais como um imã sexual: seu corpo e seu rosto de homem cafajeste acabam por colocá-lo na ordem dos homens sexualmente utilizáveis, mas pelos quais eu não me imaginaria jogando tudo pelos ares. É justamente esse caráter excessivamente sexual de sua beleza que o atrapalha, e que fica mais evidente quando ele sorri: é a personificação exata daqueles galãs de novela que só conseguem fazer o papel do vilão cafajeste mas gostoso e atraente. É um belo homem, mas não me arranca suspiros apaixonados. Um último problema seria a idade que o modelo aparenta: apesar de o pessoal do The Boy não decidir ao certo quantos anos ele tem – num lugar diz 19, em outro 25 -, qualquer que seja a idade dele – entre as duas citadas -, ele aparenta ter mais do que isso. Olhando para as fotos eu diria 30 ou até mesmo 35 anos. Isso não é exatamente um problema para a beleza, mas indica que se ele já aparenta ter mais idade com 20 e tantos anos, imagine quando realmente estiver mais velho.
Fico, no entanto, na obrigação de comentar o ensaio restrito aos assinantes: me digam – e peço mesmo para deixarem comentários – se as fotos não estão ficando cada vez mais ousadas e quentes: percebam particularmente a foto nomeada “09_09g.jpg”. É uma foto que poderia figurar em qualquer revista com ensaios de nú completo – mais um ponto para o olhar costumeiramente preciso e ousado do fotográfo Cristiano Madureira.

Clique neste link para conferir todo o ensaio do site The Boy com o modelo Juliano Lopes.

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“Buena Vista Social Club”, de Win Wenders.

Buena Vista Social ClubO compositor Ry Cooder, que vem costumeiramente trabalhando com o diretor alemão Win Wenders, declarou que sempre se sentiu atraído pela música cubana, aproximando-se dela nas visitas que fez ao país à trabalho. Algum tempo depois, seguindo a sugestão de sua gravadora, decidiu levar à frente o projeto de unir músicos cubanos e africanos para gravar um disco. No entanto, depois de tudo acertado, os músicos que vinham da África foram impedidos na Europa de embarcar para Cuba. Apesar de frustrado, Cooder resolveu resumir o projeto aos músicos cubanos. O disco Buena Vista Social Club, resultado das gravações coordenadas por Cooder, tornou-se um grande sucesso de crítica e público, levando os músicos à apresentações dentro e fora do seu país.
De forma sucinta, o processo de construção do disco Buena Vista Social Club é mostrado no documentário homônimo dirigido por Win Wenders. O diretor alemão foi convencido pelo amigo Cooder a retratar a experiência e transformá-la em um filme. A crítica de cinema rasgou-se em elogios infinitos à película. E o filme está longe de ser uma obra prima mas é, de fato, tocante. Wenders leva grande parte do filme seguindo uma mesma estrutura: faz uma rápida apresentação do artista no estúdio para, logo depois, mostrar um pouco do seu cotidiano e revelar como foi trajado o seu caminho até a música. Além disso, sessões de estúdio são mescladas com apresentações ao vivo dos músicos na Europa e Estados Unidos.
Cooder e Wenders conseguem no filme demonstrar que os esquecidos músicos cubanos tinham ainda, apesar da idade avançada, muita vitalidade para mostrar sua música suave e nostálgica. E o público brasileiro se sente particularmente identificado com suas composições, pois muito do que se vê ali pode ser identificado com o nosso samba-canção: a melodia, as letras, a impostação vocal, que era característica desse gênero da música brasileira, se assemelha muito àquilo que fizeram os cubanos. Não sou um grande conhecedor de música brasileira, mas poderia arriscar e dizer que nosso samba-canção guarda algum tipo de parentesco com a música latina, particularmente à cubana.
No entanto, algumas ressalvas ficam a partir da expectação do filme, e elas nãO estão relacionadas ao documentário em si. Durante boa parte dos 105 minutos de Buena Vista Social Club, Wenders percorre as ruas da capital cubana Havana. E o que ele mostra não pode, de forma alguma, ser demagogicamente chamado de belo. Tanto no centro quanto na periferia da cidade, o que se vê são sobrados que apresentam aspecto nada agradável, nitidamente expostos à mercê do efeito temporal, sem qualquer sinal de terem, algum dia, sido reformados. Talvez eu mesmo esteja sendo insistentemente eufemista: o que quero dizer é sinais de pobreza visível saltam aos olhos, sendo impossível terminar o filme sem comentá-la. Em contraste, ainda dentro do aspecto das edificações, os únicos edíficios que exibem a beleza e o frescor de cuidados constantes são, notadamente, edifícações sob os cuidados do governo cubano. A humildade financeira do povo cubano não fica clara apenas no exterior de suas casas: nas gravações feitas na residência de alguns dos músicos vemos que a pobreza é a constante, e os depoimentos dos artistas confirmam o fato.
Não quero aqui estipular posicionamento algum sobre a realidade sócio-política deste país que tem sido prazerosamente o santo Graal de infindas arguições dos defensores e detratores do regime socialista/comunista. Seria ingenuidade da minha parte expor um posicionamento contrário ou favorável, já que sabemos que o regime cubano também apresenta alguns aspectos positivos. Trato apenas aqui de expor um fato retratado com cuidado e sem qualquer posicionamento nítido, pelo menos à primeira vista, no filme de Wenders. A música cubana é sem dúvidas bela, mas a realidade daqueles que a fazem, aparentemente não é.

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Placebo – Sleeping with Ghosts. [download: mp3]

Placebo - Sleeping With GhostsNão me eximo der comentar que sou um dos que teve a sorte de desfrutar de uma apresentação ao vivo de Placebo, que supreendentemente ocorreu aqui em Florianópolis, no ano passado. Outra oportunidade como essa, aqui na cidade onde moro, será difícil.
A turnê em questão, da qual fazia parte a apresentação na minha ciadade, ainda era a que promove o mais recente álbum da banda, Sleeping with Ghosts. Se comparado aos álbuns anteriores da banda, Sleeping with Ghosts nos sugere levemente que a banda está mais solta: suas melodias punk-rock já conseguem conviver com sutis experimentações mais eletrônicas, como é o casa da animadíssima faixa 2 do álbum,“English Summer Rain”, na qual Brian anuncia os aspectos imutáveis de sua sisuda terra-natal, a Inglaterra, usando como analogia a famosa e onipresente chuva britânica. Também pode entrar nessa classificação “Something Rotten”, que apesar do inconfundível estilo da banda se apresentar bastante claro, percebe-se algo de bjorkiano na atmosfera eletrônico-inusitada da faixa em questão.
Como de praxe, há os irresistíveis singles, especialidade de uma banda que consegue muito bem mesclar sua formidável habilidade comercial à uma criatividade impressionante. “Bitter End”, primeiro single lançado do disco, tem insistentes e deliciosos riffs de guitarra aliados à uma bateria precisa. Outro single seria “Special Needs”, que possui intro nostálgica que alia um baixo certeiro à acordes nostálgicos de piano. É a melodia certa para uma música que trata de um passado recente, mas que não deixa nunca de se configurar como irrecuperável.
E não vamos esquecer que o Placebo, mesmo que mais conhecido pelas sua canções cheias de energia, ainda tem o mérito de compor faixas de uma leveza tocante, o que faz a banda assemelhar-se muito à outra, já extinta, o Smashing Pumpkins. A faixa que fecha o disco, “Centrefolds”, é uma das composições mais belas já feitas pela banda, com letras de uma passionalidade afetiva capaz de levar qualquer um às lágrimas.
E se você está animado com a possibilidade de ouvir este que é o último álbum da banda, saiba ainda que o Placebo já anunciou um novo álbum, ainda sem título, com lançamento previsto para 13 de março de 2006. Uma notícia fantástica para deixar qualquer fã de boa música menos irritado com as inevitáveis decepções de cada ano novo. Links para baixar Sleeping with Ghosts logo depois da lista de faixas.

http://hippohome.homeip.net/magda/download/placebo.zip

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