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Mês: novembro 2008

The Boy Dezembro / 2008: todo Bernardo Velasco [fotos]

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Aleluia, meu senhor! Quando as esperanças estavam se desmanchando, sendo levadas por um dilúvio de modelos no mínimo muito sem tempero, os anjos disseram “amém” ao nosso clamor por um gatinho que nos arrebatasse pra salvar esse ano xoxo que foi o do The Boy. Tá certo que a providência divina nos ignorou quase o ano inteiro, entre uma ou outra tentativa morna, algumas que quase chegaram lá, mas antes tarde do que nunca, não? E como água mole em pedra dura no meu pau ninguém segura, foi no epílogo desse longa-metragem que fomos presenteados com a beleza alucinante do carioca Bernardo Velasco, de tenros 22 aninhos, pra fechar o ano de 2008 – e só não digo que fecha com chave de ouro porque, pra mim, ele é a única coisa que me deixou realmente extasiado nestes últimos 12 meses de ensaios.
Permitam-me declarar as qualidades que enxergo no rapaz: corpo malhado na medida certa, olhos escuros penetrantes, sorriso mais poderoso do que os lasers da USS Enterprise, uma pelugem amena cobrindo os músculos do peito e abdômen, pele de uma brancura uniforme tentadora, boca saborosa, cabelo curto e escuro daqueles que dá vontade de afagar, acariciar e puxar, uma barba por fazer delicadíssima, dessas que faz o homem parecer mais homem ainda e, não posso deixar de comentar, um volume com um relevo muito harmonioso, pra não dizer sobressalente, no meio das pernas. Ou seja, meus amigos internautas do seteventos.org, fomos enfim presenteados com um moreno de gelar a espinha e parar até ciclone subtropical. Eu fiquei tão cheio de tesão por esse rapaz que até o nome dele me soa sexy e másculo. Eita. Se eu prolongar muito isso vou ter de tomar uma ducha fria pra esfriar…os…ânimos.
Mas pra não descaracterizar a minha chatisse já patenteada® e registrada™, anotem aí uma reclamação. Como, mas me respondam como, fotografando um modelo com uma beleza desta envergadura, com uma sensualidade borbulhante visível até para uma lésbica de carteirinha com registro no sindicato, o senhor Marcio Del Nero consegue queimar a sessão de fotos fechadas para assinantes com uns retratos descuidados, desfocados e borrados, com péssimo uso de luzes, com enquadramento enfadonho, tirados enquanto o rapaz se enxuga com uma toalha? Ele achou o que? Que era um paparazzo fazendo stalking de um garotão qualquer ou que estava fazendo umas fotinhos caseiras, no pior estilo “Janela Indiscreta”, pra coleção particular dele? As duas partes restantes do ensaio fechado, uma com o rapaz nú na piscina e outra com ele se exibindo em um quarto, apesar de um pouco melhores do que a primeira, não demonstram nem de longe o aproveitamento que poderia ter tido a beleza do rapaz clicada por um fotógrafo com um olhar mais perspicaz para capturar a sensualidade latente, notória e evidente até para o finado Jece Valadão – sem falar na miséria que é o numero de fotos do ensaio fechado. Senhor Márcio Del Nero: quero lhe informar que você é o feliz ganhador do prêmio “empata-foda” do ano por ter estragado, com tanta competência, três sessões de fotos que estavam entregues de mão beijada, perfumada e amaciada com creme para as mãos Natura Ekos. Ponto pra você – negativo, é claro.
No entanto, apesar desse revés, nem 10 mil Márcio Del Neros conseguiriam estragar completamente um ensaio com esse monumento turístico que é Bernardo Velasco – destaque para as fotinhos com boné, fazendo a linha “me pega que sou guri”, para a clássica sessão do banho de mangueira, com o menino molhadinho pra fazer as mãos bobas escorregarem melhor para as áreas estratégicas e, claro, para a famosa sessão com a incansável sunga Adidas, onde se retratou o auge da perfeição irretocável de seu rosto e corpo. Por isso, dando uma de Jesus, em verdade, vos digo: não fiquem aí babandinho. Corram para o álbum do blog e catem já as fotos do último modelo deste ano do The Boy. E não esqueçam de comentar o ensaio – estou curioso pra saber se é delírio meu ou esse homem realmente é de fazer qualquer um atingir o nirvana.

Clique neste link para conferir todo o ensaio do site The Boy com o modelo Bernardo Velasco.

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“Helvetica”, de Gary Hustwit. [download: filme]

HelveticaApesar de as chances de que alguém esteja se perguntando, “mas que porra é essa de Helvetica?” sejam muito maiores, eu garanto que para alguns que já lidaram em algum momento com design a pergunta deve estar sendo “é isso mesmo que eu li?”. Sim, é isso. “Helvetica” é mesmo um documentário sobre uma das fontes tipógraficas mais famosas do design gráfico mundial.
A princípio, pode-se pensar ser uma tarefa hercúlea transformar a história de uma fonte, possivelmente repleta de aspectos técnicos maçantes, em um documentário de 80 minutos. Contudo o filme de Hustwit não se propõe a fazer tão simplesmente isto. Além de fazer utilização cautelosa e parcimoniosa de detalhes técnicos meticulosos, Gary Hustwit ocupa muito pouco tempo de “Helvetica” com a gênese da fonte. Na verdade, o documentário tem como seu principal objetivo esclarecer a influência da Helvetica na renovação instaurada no mundo do design da última metade do século passado, bem como ilustrar o papel que a fonte desempenhou na construção da identidade de muitas corporações durante o mesmo período. Para tanto, o filme conta com entrevistas de renomados profissionais do mundo do design e da tipografia, e são estas entrevistas que acabam se tornando o grande atrativo do filme pelo conteúdo de algumas declarações dadas nos depoimentos: não apenas descobrimos que a Helvetica é a fonte mais amada e odiada do mundo, já que há aqueles que repudiam justamente uma das suas características mais celebradas, a simplicidade de suas fundações, como também nos é revelado que alguns designers e tipógrafos acreditam que o uso ostensivo da Helvetica na imagem corporativa, devido a clareza e solidez de seus traços, foi uma das forças motrizes na ascensão do capitalismo e, claro, da globalização. Tá certo que essa teoria soa um bocado forçada e quandriloquente, mas é exatamente a importância que o documentário e seus “documentados” dão à protagonista do longa-metragem, quer seja ela mais ou menos coerente, que faz do filme entretenimento descompromissado de primeira.
Baixe o filme utilizando os links a seguir.

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“Alice”, de Marco Martins. [download: filme]

AliceAtor português segue rotina diária desde o desaparecimento de Alice, sua filha de 4 anos de idade, há pouco mais de 6 meses: todos os dias ele refaz o mesmo itinerário e afazeres daquele em que sua filha sumiu, além de distribuir panfletos e reabastecer as câmeras de vídeo que espalhou por alguns pontos da cidade com o intuito de registrar o movimento nas suas principais vias, nutrindo a esperança de encontrar alguma pista de Alice registrada nos vídeos que assiste todas as noites.
O mérito de “Alice” é a materialização, principalmente durante a sua primeira meia-hora, de um estado de desespero resignado diante de uma realidade contra a qual muito pouco pode ser feito. A sequência que abre o longa-metragem, onde Mário espalha panfletos debaixo de chuva, em meio ao trânsito caótico de Lisboa, afixando-os em pará-brisas de carros, inserindo-os em caixas de correio ou distribuindo-os em meio ao vai-e-vem de pessoas nas ruas ou em estações de “comboios” é a que melhor “cristaliza” este estado: a luta inglória de seu drama pessoal contra o oceano de todos os outros dramas individuais da qual é feita toda metrópole, e na qual Mário mergulha diariamente, torna bastante tátil a sua dor, e por isso mesmo um tanto quanto compreensível que ele não desista de alimentar a ilusão de que suas ações surtirão algum efeito. A fotografia que alia palidez e escuridão concede seu auxílio solidificando estas sensações em uma atmosfera urbana fria e impessoal, enquanto o elenco bem coordenado – incluindo aí o belo ator Nuno Lopes, conhecido aqui no Brasil pela sua participação na tv – atinge a medida exata de suas atuações para auxiliar o diretor, que também é autor do roteiro, em evitar a exploração do sentimentalismo fácil, no que ele obteve sucesso com um roteiro que desvia de quaisquer pieguices tentadoras.
Contudo, por mais sucesso que tenha sido obtido neste trabalho de tornar palpável uma dor cujo amargor da incerteza seja talvez até mais forte do que a da perda, não há densidade e relevância suficiente nisso para suplantar duas outras características deste filme, cuja intensidade joga seus méritos na penumbra. A primeira é o fato de que uma história como esta, escrita e conduzida com a verossilhança sempre em vista, não tem muito como surpreender quanto ao rumos que vai tomar e quanto ao seu derradeiro epílogo; a segunda é a lentidão narrativa, tão característica do cinema português, e que faz diluir pouco a pouco a força de seus trinta minutos iniciais, cada vez mais distante a medida que o filme avança mais e mais para seu fim. Assim unidos, estes dois atributos, que começam a agir a partir do momento que se encerra a sequência mais relevante, enterram todo o esforço de criar um ponto de partida interessante para o longa-metragem, substituindo-a por uma narrativa que se arrasta para a previsibilidade. Do início promissor arquitetado pelo diretor Marco Martins, o único elemento que ainda desempenha protagonismo é a abordagem realista, que dá a história o encerramento inevitável – todo o restante, assim como a pequena e frágil Alice, deixa a sensação de ter desaparecido no ar sem que reste qualquer vestígio de existência.
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The Boy / Novembro 2008: todo Lucas Resende [fotos]

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No mês passado, quando vi que Barack Obama, disfarçado com o pseudônimo igualmente estranho de Nido Barroso, tinha sido contratado para o ensaio de outubro do The Boy, corri para o GarotoPop, o qual ando espiandinho desde que vi uns dois modelos bem jeitosinhos posando em dois meses seguidos por lá. Porém, eles conseguiram superar o desastre do Terra com louvor: o modelo do mês de outubro que pintou por lá só pode ser cantor de música brega. Não acredita? Então confere só que “séquissi” é o rapaz fazendo biquinho – mas, fica o aviso: arme-se de alho, água benta e crucifixo antes de clicar no link.
Pra resumir: vontade de escrever alguma coisa sobre o ensaio de outubro não havia. Só restava esperar o mês de novembro. E ele chegou.
Lucas Resende é o clicado deste mês. E o que dizer do rapaz? Pra mim ele é o homem do ÃO: bocão, narigão, maxilarzão, queixão, carão, cabelão, altão, troncudão. Desse jeito, ele bem que podia ser garoto-propaganda da mais recente campanha do Estadão, o jornal que pensa ÃO. Mas, na verdade, ele serve mais é pra estampar editorial de revista de fitness…ou panfleto de serviço de acompanhantes – é que as vezes eles usam o mesmo modelo pra ambas as coisas…ou o “modelo” faz jornada dupla, enfim. Fato é que, fora uma pose ou outra, o rapaz me parece um tanto quanto…mandrongão – eu sei, eu não consigo fugir do ÃO. Pior é quando você vê que, inspirado na viagem dos sonhos do rapaz – Texas – e no seu grande projeto de vida – ser cantor -, Didio, o fotógrafo do todo-poderoso do The Boy teve a idéia fabulosa de colocá-lo em cena como…cowboy. O problema em si não é o cowboy – isso até dá uma arejada nos nerds e surfistas que eles tanto adoram vestir os modelos -, mas o fato de que Lucas Resende, vestido assim, fica parecendo cantor de dupla sertaneja, e das piores. Mas como tem quem goste disso – valha-me deus! -, e porque o rapaz não é de todo ruim, disponibilizo abaixo o link para o ensaio deste mês do The Boy.

Clique neste link para conferir todo o ensaio do site The Boy com o modelo Lucas Resende.

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