Pular para o conteúdo

Tag: rock britanico

Placebo – Meds. [download: mp3]

Placebo - MedsPlacebo está de volta como o imperdível álbum Meds, a ser lançado no dia 13 de Março desta ano. Tão logo terminei a primeira audição de Meds notei, tardiamente, que não apenas o embasamento melódico do álbum anterior está sendo levado à frente mas percebi também que Sleeping with Ghosts foi na verdade um ponto de partida para a concepção do novo álbum. Isso porque Meds aproveita tanto as novas experiências do álbum de 2003 que o Placebo de 2006 surge com um rock mais plácido e menos visceral do que nos seus três primeiros álbuns. A maior parte das músicas é harmonicamente mais contemplativa, algumas cujas introduções lembram inclusive bandas do fim dos anos 80/início dos 90, como o New Order de então: é o que ocorre na segunda faixa do disco, “Infra-Red”. E há também sonoridades inovadoras como a ambiência techno-rock-mórbida de “Space Monkey”. Com tudo isso, no plano sonoro Meds soa como um dos álbuns mais contraditórios da banda: consegue ser homogêneo ao mesmo tempo que abraça sonoridades tão diversas. Quanto às letras, o Placebo se apresenta nostágico-depressivo como costuma sempre ser, em belíssimos versos que confessam lamentos de utopia amorosa, como em “Pierrot The Clown”. Porém, ainda há espaço para letras que apregoam urgência e rancor, como na abertura do disco, homonimamente entitulada “Meds”, como o próprio disco. E é nessa e em outra faixa do disco – “Broken Promise” – que a banda traz duas participações especiais, respectivamente Alison Mosshart (do The Kills) e Michael Stipe (do R.E.M), para incrementar ainda mais a tecitura complexa deste álbum. É maravilhoso para qualquer fã descobrir que seus ídolos continuam inovadores e criativos, capazes de proezas lírico-sonoras como Meds.
Estas são as fontes para download do álbum que encontrei na internet. Escolhi colocar mais de uma porque o link do Rapidshare do qual baixei o álbum há algumas horas apresenta uma mensagem informando que o arquivo foi apagado pois é de compartilhamento proibido. Ainda assim resolvi deixar o link na lista, é o último e que precisava da senha para descompactação.

fonte 1:http://rapidshare.de/files/11270004/Placebo-Meds-2006.zip.html

fonte 2:http://rapidshare.de/files/11278508/Placebo-Meds-2006.rar.html

fonte 3:http://s65.yousendit.com/d.aspx?id=0U1QDK45BYN3U0SYP7UZKG5VLK

fonte 4:http://rapidshare.de/files/11350912/Placebo_-_Meds.rar.html

senha para descompactar fonte 3: remidalver.blogspot.com

4 Comentários

Placebo – Sleeping with Ghosts. [download: mp3]

Placebo - Sleeping With GhostsNão me eximo der comentar que sou um dos que teve a sorte de desfrutar de uma apresentação ao vivo de Placebo, que supreendentemente ocorreu aqui em Florianópolis, no ano passado. Outra oportunidade como essa, aqui na cidade onde moro, será difícil.
A turnê em questão, da qual fazia parte a apresentação na minha ciadade, ainda era a que promove o mais recente álbum da banda, Sleeping with Ghosts. Se comparado aos álbuns anteriores da banda, Sleeping with Ghostsnos sugere levemente que a banda está mais solta: suas melodias punk-rock já conseguem conviver com sutis experimentações mais eletrônicas, como é o casa da animadíssima faixa 2 do álbum,“English Summer Rain”, na qual Brian anuncia os aspectos imutáveis de sua sisuda terra-natal, a Inglaterra, usando como analogia a famosa e onipresente chuva britânica. Também pode entrar nessa classificação “Something Rotten”, que apesar do inconfundível estilo da banda se apresentar bastante claro, percebe-se algo de bjorkiano na atmosfera eletrônico-inusitada da faixa em questão.
Como de praxe, há os irresistíveis singles, especialidade de uma banda que consegue muito bem mesclar sua formidável habilidade comercial à uma criatividade impressionante. “Bitter End”, primeiro single lançado do disco, tem insistentes e deliciosos riffs de guitarra aliados à uma bateria precisa. Outro single seria “Special Needs”, que possui intro nostálgica que alia um baixo certeiro à acordes nostálgicos de piano. É a melodia certa para uma música que trata de um passado recente, mas que não deixa nunca de se configurar como irrecuperável.
E não vamos esquecer que o Placebo, mesmo que mais conhecido pelas sua canções cheias de energia, ainda tem o mérito de compor faixas de uma leveza tocante, o que faz a banda assemelhar-se muito à outra, já extinta, o Smashing Pumpkins. A faixa que fecha o disco, “Centrefolds”, é uma das composições mais belas já feitas pela banda, com letras de uma passionalidade afetiva capaz de levar qualquer um às lágrimas.
E se você está animado com a possibilidade de ouvir este que é o último álbum da banda, saiba ainda que o Placebojá anunciou um novo álbum, ainda sem título, com lançamento previsto para 13 de março de 2006. Uma notícia fantástica para deixar qualquer fã de boa música menos irritado com as inevitáveis decepções de cada ano novo. Links para baixar Sleeping with Ghosts logo depois da lista de faixas.

http://hippohome.homeip.net/magda/download/placebo.zip

Deixe um comentário

Muse – Absolution. [download: mp3]

Muse - AbsolutionMinha predileção e absoluta adoração por Tori Amosfazia-me crêer que nunca encontraria um equivalente no solo masculino para idolatria. Demorou, mas achei Rufus Wainwright, que obteve em mim o mesmo efeito de paixão instantânea ouvindo apenas uma música. Ainda assim não acha que encontraria uma banda que idolatraria, já que sempre fui um pouco ruim para bandas. E enquanto isso meu lado pop se apaixonava lentamente cada vez mais pelo The Cardigans, assim como aconteceu com Björk, um amor que nasceu sofrido e devagar. Com o lançamento de Super Extra Gravity, a paixão concretizou-se completamente e agora, para mim, The Cardigans figura como a melhor banda da música pop do mundo. E só para provar que eu estava muito errado, pouco antes de ter a idéia de fazer este blog este ano, encontrei o Muse. E tudo ocorreu da mesma forma que ocorreu com Tori Amos e Rufus Wainwright. Foi instantâneo. Até algumas semanas atrás minha personalidade e gostos arredios teimavam em recusar-se a elevar Muse ao topo máximo da minha idolatria. Não deu certo. Eles venceram. Para minha sorte, claro.
Muse é, na minha opinião, a melhor banda de rock da atualidade. Todas, absolutamente todas as outras ficam bem abaixo do trio britânico. No álbum anterior, Origin of Symmetry, a banda mostrou o quanto pode construir uma sonoridade rock enérgica, sem apelações mas guardando ainda em si o necessário apelo comercial. Em Absolution, seu álbum mais recente, a banda compõe um maior número de canções mais calmas e suaves, mas ainda mostra músicas que tem a capacidade de ser singles poderosos, como a arrasadora “Hysteria”,uma canção que retrata um amor passional e como diz o título, histérico e “Stockholm Syndrome”, cheia de amargura, soa estranha a primeira audição, mas explode em riffs de guitarra irresistíveis até para uma pessoa como eu que, até então, não tinha qualquer atração por intros ou solos desse tipo. Tirando tudo isso, ainda temos a canção que abre o disco, “Intro”, que reproduz uma marcha militar que finaliza com gritos de reverência que remetem o ouvinte, intencionalmente, as celebrações nazistas em homenagem à Hitler. E isso serve apenas de abertura para a canção “Apocalypse, Please”, que é de chorar de tão linda e poderosa. Os acordes no piano são tão fortes que não há como não imaginar – tendo em conjunto o nome de música e a genial imagem da capa do disco – uma horda de anjos e uma orgia de desastres em um bíblico dia do juízo final. Arrepia os pelos do corpo inteiro ao ouvir. É só se jogar de um prédio de 40 andares pra complementar o efeito da canção.

[music]rapidshare.com/files/279595788/muse_-_absolution.zip[/music]

[password]senha: seteventos.org[/password]

2 Comentários

Muse – Origin of Symmetry (+ 1 faixa bônus). [download: mp3]

Muse - Origin of Symmetry

Muse - Origin of SymmetryAdoro arriscar e ouvir coisas que não conheço e que que me chamaram a atenção pelo apelo linguístico ou visual, principalmente quando não estou pagando pelo risco. No caso do Muse, tanto o nome da banda quanto a capa dos álbuns me fisgou. Resolvi baixar alguns arquivos em mp3 e gostei do que ouvi. Virei fã, não de carteirinha, mas daqueles que recomendam e passam adiante. Pelo que li na internet (muito pouco ainda, já que conheci a banda há poucos dias), há comparações entre eles e o Radiohead, por exemplo, ou mesmo Coldplay. Não posso negar algumas semelhanças, como os falsetes do vocalista, embora ele os assuma com mais vontade e sem medo. No entanto ele o faz com seriedade, sem fazer disso uma piada como no caso do The Darkness. Também como semelhanças entre as três bandas possa estar o fato de que elas produzam músicas muito boas, hits arrasa-quarteirão, mas também muita música chata. Mas com o Muse mesmo as músicas chatas são mais interessantes e audíveis do que o que o Radiohead e Coldplay produzem em seus discos, tirando os singles. O álbum de 2001, Origin of Symmetry, não foi o primeiro com o qual tive contato, mas é prazeroso de se ouvir, várias vezes, em seguida mesmo. Não deixe de escutar com atenção e espaço na sala a espetacular “Plug in Baby”.

[music]rapidshare.com/files/279570269/muse_-_symmetry.zip[/music]

[password]senha: seteventos.org[/password]

2 Comentários