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seteventos Posts

Tori Amos – Little Earthquakes. [download: mp3]

Tori Amos - Little EarthquakesO primeiro álbum solo de Tori Amos é totalmente marcado pela verve confessional, uma das coisas que tornou Tori famosa e que tantas outras celebridades da música copiaram sem dó nem piedade, e muito menos vergonha na cara. Pouco depois de lançar o fracassado álbum Y Kant Tori Read, quando dirigia seu carro para voltar para casa, Tori foi estuprada. O acontecido levou a cantora à meses de depressão e o seu primeiro álbum solo é o retrato da dor e da já famosa ironia da cantora sobre o que sentia. Com algumas músicas já prontas, Tori levou o material que já tinha composto para os executivos da Atlantic Records, que já tinham lhe dado à oportunidade de lançar o fracassado primeiro álbum. No entanto, ao conferirem o que Tori tinha feito, resolveram lhe dar mais uma oportunidade e pediram a ela que fizesse mais canções. Não deu outra: o álbum estourou como um sucesso incontrolável de crítica e público, arrecadando legiões de fãs ensandecidos e fidelíssimos a cantora americana. Little Earthquakes foi um sopro de vida – pedindo licença para parafrasear Clarice Lispector – no início da década de 90: enquanto a cena musical era infestada por bandas alternativo/grunge como Nirvana e Perl Jam, que se grudavam numa guitarra, Tori inundou tudo com suas melodias elaboradíssimas e letras complexas, com referências quase criptografadas à sua vida particular, e uma imensidão de outras coisas – como religião e mitologia -, que até hoje confundem os fãs: canções como “Mother” e “Silent all these years” são exemplos de letras e melodias rebuscadas, quase sinfônicas. Porém, há também músicas com melodias épicas e retumbantes e letras repletas de sarcasmo e ódio como acontece em “Precious Things” e a faixa-título do disco. Mas é impossível terminar este texto sem citar a música-símbolo do início da carreira de Tori Amos. “Me and a Gun”, melodicamente seca – é cantada “à capella” -, fala com ironia sobre o que passa na cabeça de uma mulher estuprada – antes e depois de ocorrida a violência. Um disco fabuloso e que pode ser considerado a pedra fundamental da inspiração de toda uma geração de cantoras/compositoras – para não falar sobre àquelas que descaradamente clonaram a persona genial de Tori Amos. Não deixe de baixar já esta preciosidade musical.

http://rapidshare.de/files/8466735/TA-LE.rar

senha: BlueSuede

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The Boy / Setembro 2002: todo Rafael Monteiro [fotos]

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O modelo Rafael Monteiro foi capa do The Boy em Setembro de 2002. E, na minha opinião, esse moreno fabuloso de olhos eternamente azuis figura na galeria dos melhores ensaios do site. Rafael é daqueles homens raríssimos, cuja beleza alia coisas geralmente contraditórias: ingenuidade, beleza e sensualidade. E cada uma dessas coisas se impõe fortemente na beleza do modelo, pois tudo está lá, “ao mesmo tempo agora”: olhar de uma doçura insuportavelmente irresistível, traços do rosto e corpo que beiram a perfeição, sensualidade exacerbada. E basta olhar apenas algumas das fotos para confirmar isto. Posando com um boné na cabeça o modelo mostra aquela beleza furtiva dos garotões; numa cama, apenas com uma toalha sutilmente cobrindo o meio de sua cintura, e com olhar insuportavelmente malicioso, é um vulção de beleza e sensualidade explosivas. É homem pra agarrar e não largar nunca mais na vida, a não ser para pagar a promessa feita de cruzar ajoelhado todo o trajeto até o templo de Aparecida do Norte…todo ano, é claro. Ou você acha que é pouco pra pagar um presente genuinamente divino destes?
Infelizmente, não sei porque cargas d’água o Terra retirou todos os ensaio do The Boy anteriores ao seu retorno, em dezembro de 2004. Como só tenho acesso agora as fotos restritas do The Boy, fica difícil de saber se as fotos de Rafael desta categoria são realmente o ensaio completo só para membros do Terra. Caso alguém tenha alguma foto do ensaio restrito que não figure aqui, pode enviar diretamente para o meu email. Ficarei eternamente agradecido à quem fizer a eterna gentileza qualquer foto deste monumento. Aproveitem o ensaio!

Clique neste link para conferir todo o ensaio do site The Boy com o modelo Rafael Monteiro.

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“Terra Estrangeira”, de Walter Salles e Daniela Thomas.

Terra EstrangeiraNo início dos anos 90, Alex sobrevive como garçonete em Lisboa com o namorado saxofonista que, na verdade, só consegue se sustentar participando como intermediário no contrabando de diamantes. No Brasil, Paco, um jovem universitário desiludido com seus estudos aspira como seu plano maior a carreira de ator. Manuela, sua mãe, sonha fazer uso de suas economias para voltar com o filho para sua terra natal, a Espanha. Porém, mudanças na economia do país gestadas pelo governo Collor vão causar mudanças abruptas na vida do jovem Paco.
Completamente filmado em preto & branco, Terra Estrangeira é uma obra-prima do cinema brasileiro do fim do século passado e o longa-metragem que colocou Walter Salles no rol dos grandes cineastas do país. O filme aproveita, na sua primeira meia hora, a desorientação política pós-ditadura do Brasil para transmitir com perfeita exatidão a desolação, impotência e abandono que os personagens do filme mostram sentir o tempo todo. Ao ser deslocada a ação para Portugal, todos os sentidos se potencializam, e ainda são acrescidos pela esmagadora sensação de falta de identidade. Seus personagens marginalizados e exilados, homens e mulheres que vivem uma vida vazia e desprovida de raízes, só tem como esperança a possbilidade de encontrar alguma motivação no amor: é no romance de Alex e Paco que conseguimos parar e respirar durante o filme, ainda que seja uma respiração suspensa pelo desespero desse amor. Todos os atores tem excelente atuações, mas Fernanda Torres, Fernando Alvez Pinto e Laura Cardoso levam o espectador ás lágrimas com o realismo vsiceral de suas intepretações. É um momento sublime e soberbo do cinema nacional e o argumento fatal para a derrocada daqueles que guardam a idéia ignorante de falta de qualidade da produção cinematográfica brasileira.

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Pleix – “Birds” (“Poney, Part 1”). [download: vídeo]

Pleix - BirdsQuem resiste à um cachorrinho? E quem resistiria à um vídeo que transforma esses bichinhos fofinhos em estrelas hiper-pop, com direito à câmera lenta e trilha super dançante? O vídeo, que apresenta cães de várias raças, foi tão bem produzido que consegue mostrar um lado ainda mais apaixonante dessas criaturinhas: é impressionante a sensação que se tem ao ver o vídeo de que alguns deles até mesmo sorriem, prazerosamente à vontade na posição de protagonistas do filme. O nome “Birds” pode até parecer sem sentido à primeira vista, mas tão logo se começa a assistir o arquivo, a idéia do título fica bastante clara.
Baixe o vídeo no formato .MOV usando o link abaixo e escolhendo a opção “salvar destino como…” do menu do seu navegador de internet:

http://pleix.net/movies/Birds.mov

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Edith Piaf & Theo Sarapo – “A quoi ca sert l’amour?” (dir. Louis Clichy) [download: vídeo]

Edith Piaf & Theo Sarapo - A quoi ca sert l'amour?A magnífica música cantada por Piaf e Sarapo ganha um vídeo de animação elegante e divertido, feito pelo estúdio francês Cube Creative. Contando a estória de um romance cheio dos típicos problemas de relacionamento, o curta foi feito usando apenas duas tonalidades e com traços que remetem à rusticidade das técnicas de animação antigas. Em contraste, a velocidade em que as ações são desenvolvidas e os elaborados e esvoaçantes jogos e vôos de câmera revestem o vídeo de modernidade e, consequentemente, também a canção. Imperdívelmente viciante.
Baixe o vídeo no formato .MOV usando o link abaixo e escolhendo a opção “salvar destino como…” do menu do seu navegador de internet:

http://www.cube-creative.fr/site/videos/NT/LC/akoa_hd.mov

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Beck – “Hell Yes” (dir. Garth Jennings & Spike). [download: vídeo]

Beck - Hell YesNa segunda versão do vídeo de um dos singles do disco Guero do inglês Beck, os já famosos robôs QRIO da Sony demonstram a supreendente desenvoltura e suavidade de sua movimentação quase humana num palco montado diante de uma platéia absolutamente hipnotizada. Beck e mais alguns idiossincráticos personagens são exibidos em alguns momentos sobre o palco, em imensas projeções holográficas. Belo vídeo que consegue casar muito bem suas imagens com a já robótica atmosfera da música.
Baixe o vídeo no formato .SWF (arquivo flash, visível apenas ao abrir no seu navegador ou com a utilização de programas de visualização de arquivos SWF) usando o link abaixo e escolhendo a opção “salvar destino como…” do menu do seu navegador de internet:

http://www.anonymouscontent.com/vids/gjennings_bec_hel.swf

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Paparazzo: todo Mário Frias [fotos]

mario-frias-paparazzo-homens

O ator Mário Frias vai substituir o delicioso moreno Roger Gobeth – com quem já atuou em Malhação – na nova fase da infantilóide Floribella da TV que hoje se autodenomina Band. Com cara de menino, apesar de já não o ser tanto, o loiro Mário tem uma beleza cativante: um belo sorriso, olhar meigo e que lhe dá, por vezes, um ar de menino confuso. A única crítica fica para o corpo de Mário que, na verdade, poderia ser mais trabalhado. No entanto, não chega a ser problema e ainda é um corpo bonito. Resumidamente, é o tipo de homem com quem você chega em casa à noite e se prepara sem pressa para ir para cama e aproveitar algumas horas de prazer tranquilo e confortante. O ensaio do Paparazzo é dos seus tempos menos criativos: fotos em estúdio sem qualquer esforço de imaginação, produção que se resume a suprir as necessidades do fotógrafo preguiçoso, dimensões demasiadamente pequenas das imagens. No entanto, é o melhor registro que se tem do ator. Aproveite o álbum com fotos, wallpaper e alguns poucos registros dos bastidores.

Clique neste link para conferir todo o ensaio do site Paparazzo com o ator Mário Frias.

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Placebo – Meds. [download: mp3]

Placebo - MedsPlacebo está de volta como o imperdível álbum Meds, a ser lançado no dia 13 de Março desta ano. Tão logo terminei a primeira audição de Meds notei, tardiamente, que não apenas o embasamento melódico do álbum anterior está sendo levado à frente mas percebi também que Sleeping with Ghosts foi na verdade um ponto de partida para a concepção do novo álbum. Isso porque Meds aproveita tanto as novas experiências do álbum de 2003 que o Placebo de 2006 surge com um rock mais plácido e menos visceral do que nos seus três primeiros álbuns. A maior parte das músicas é harmonicamente mais contemplativa, algumas cujas introduções lembram inclusive bandas do fim dos anos 80/início dos 90, como o New Order de então: é o que ocorre na segunda faixa do disco, “Infra-Red”. E há também sonoridades inovadoras como a ambiência techno-rock-mórbida de “Space Monkey”. Com tudo isso, no plano sonoro Meds soa como um dos álbuns mais contraditórios da banda: consegue ser homogêneo ao mesmo tempo que abraça sonoridades tão diversas. Quanto às letras, o Placebo se apresenta nostágico-depressivo como costuma sempre ser, em belíssimos versos que confessam lamentos de utopia amorosa, como em “Pierrot The Clown”. Porém, ainda há espaço para letras que apregoam urgência e rancor, como na abertura do disco, homonimamente entitulada “Meds”, como o próprio disco. E é nessa e em outra faixa do disco – “Broken Promise” – que a banda traz duas participações especiais, respectivamente Alison Mosshart (do The Kills) e Michael Stipe (do R.E.M), para incrementar ainda mais a tecitura complexa deste álbum. É maravilhoso para qualquer fã descobrir que seus ídolos continuam inovadores e criativos, capazes de proezas lírico-sonoras como Meds.
Estas são as fontes para download do álbum que encontrei na internet. Escolhi colocar mais de uma porque o link do Rapidshare do qual baixei o álbum há algumas horas apresenta uma mensagem informando que o arquivo foi apagado pois é de compartilhamento proibido. Ainda assim resolvi deixar o link na lista, é o último e que precisava da senha para descompactação.

fonte 1:http://rapidshare.de/files/11270004/Placebo-Meds-2006.zip.html

fonte 2:http://rapidshare.de/files/11278508/Placebo-Meds-2006.rar.html

fonte 3:http://s65.yousendit.com/d.aspx?id=0U1QDK45BYN3U0SYP7UZKG5VLK

fonte 4:http://rapidshare.de/files/11350912/Placebo_-_Meds.rar.html

senha para descompactar fonte 3: remidalver.blogspot.com

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Paparazzo: todo Daniel Erthal [fotos]

daniel-erthal-paparazzo-homens

O ator do imbecilíssimo seriado-novelístico Malhação não é um adônis, não é um deus corporeamente humano nem entra na meu listão dos imperdoavelmente irresistíveis, mas que dá um belo caldo, isso dá. Ao contrário da maior parte do elenco masculino da já referida obra de conteúdo dispensável, ele tem feições masculinamente mais marcantes e um apelo sexual mais maduro, apesar de ainda ser bastante jovem. Essas características de sua beleza loira sem dúvidas o tornam um diferencial entre seus colegas de elenco – sem desconsiderar o valor físico de alguns dos outros atores. Apesar de sua atuação meio apagada – ao menos neste momento -, é inegável que ele apresenta uma beleza agradavelmente mais uniforme do que alguns atores que saíram de Malhação e enveredam em produções “mais maduras” – como aconteceu com Cauã Reymond, cujos traços excessivos de suas feições não seriam páreo para a beleza sem arroubos mas exata de Daniel Erthal. Aproveite o ensaio do Paparazzo que apresenta o loiro gostosinho no álbum.

Clique neste link para conferir todo o ensaio do site Paparazzo com o ator Daniel Erthal.

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“Escuridão”, de John Fawcett.

The DarkMaria Bello interpreta uma mulher que leva a filha, com quem tem problemas de relacionamento, até a casa do seu ex-marido, num recanto bucólico do País de Gales. Ao chegar lá tem a sensação de que o local guarda algo de sinistro. Correm-se apenas algumas horas e o que ela de alguma forma pressentia acontece: sua filha desaparece no mar misteriosamente. Suas suspeitas sobre o mal que se esconde no lugarejo se confirmam quando o velho caseiro de seu ex-marido lhe revela uma das estórias do folclore galês e que ela acredita ter relação com o desparecimento de sua filha.
Todos os comentários na internet à respeito deste filme o relacionam inteiramente com O chamado, que por sua vez, na dança dos infames remakes de Hollywood, já era o remake de um filme japonês chamado Ringu. As comparações procedem de alguma forma, já que os dois filmes guardam elementos em comum, tanto em conteúdo quanto em estética: uma mãe e seu filho são vítimas de algo sobrenatural; as protagonistas, Maria Bello e Naomi Watts, são fisicamente parecidas; uma fotografia insistentemente escura que por vezes deixa o espectador às cegas; cenas de impacto que misturam horror e beleza plástica.
No entanto, devo dizer que a imensidão de clichês estilístico-visuais de Escuridão tem uma outra fonte, e que é certamente a maior fonte de “inspiração” dos livros e filmes de horror orientais e suas inevitáveis versões hollywoodianas. Quem viu o filme de John Fawcett e gosta de jogos de horror já deve saber do que estou falando. É isso mesmo: Escuridão é uma cópia descaradamente não assumida do genial, e já lendário, jogo Silent Hill. Tudo no filme remete à Silent Hill: os inesperados flashs com fragmentos rápidos de cenas; a fotografia escura e suja; a cenografia que explora ambientes mórbidos e envelhecidos; o argumento base, que envolve crianças desaparecidas relacionando-as ao ocultismo/fanatismo/sobrenatural; até a magnífica transmutação de um mesmo ambiente em sua versão sobrenatural/demoníaca o diretor teve a cara-da-pau de utilizar. Toda a base do filme é uma utilização ostensiva do argumento e atmosfera do jogo e que sofreu apenas algumas modificações para melhor disfarçar a sua fonte: transposição de local, modificações na identidade dos personagens, algumas substiuições no argumento-base. Porém, tudo não passa de uma mudança puramente cosmética, e que se esvai no decorrer do filme sob o olhar atento de qualquer fã de jogos de horror como Silent Hill, considerado o melhor jogo de horror/suspense da história dos games. O projeto de John Fawcett engana a maioria das pessoas, mas não aqueles que não tem preconceitos em reconhecer que um bom jogo é, hoje em dia, tão bom quanto um filme. À todos que pensam em ir ao cinema para ver Escuridão, fica o recado: se você tem um computador, và até a feira livre de eletrônicos ou camelódromo mais próximo, compre o jogo Silent Hill e vivencie uma experiência de horror verdadeiramente inesquecível. Esse, na verdade, é único mérito do filme de John Fawcett: lembrar que o jogo lançado em 1999 é, até hoje, um saboroso e assustador passatempo.

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