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Tag: europa

Muse – Absolution. [download: mp3]

Muse - AbsolutionMinha predileção e absoluta adoração por Tori Amos fazia-me crêer que nunca encontraria um equivalente no solo masculino para idolatria. Demorou, mas achei Rufus Wainwright, que obteve em mim o mesmo efeito de paixão instantânea ouvindo apenas uma música. Ainda assim não acha que encontraria uma banda que idolatraria, já que sempre fui um pouco ruim para bandas. E enquanto isso meu lado pop se apaixonava lentamente cada vez mais pelo The Cardigans, assim como aconteceu com Björk, um amor que nasceu sofrido e devagar. Com o lançamento de Super Extra Gravity, a paixão concretizou-se completamente e agora, para mim, The Cardigans figura como a melhor banda da música pop do mundo. E só para provar que eu estava muito errado, pouco antes de ter a idéia de fazer este blog este ano, encontrei o Muse. E tudo ocorreu da mesma forma que ocorreu com Tori Amos e Rufus Wainwright. Foi instantâneo. Até algumas semanas atrás minha personalidade e gostos arredios teimavam em recusar-se a elevar Muse ao topo máximo da minha idolatria. Não deu certo. Eles venceram. Para minha sorte, claro.
Muse é, na minha opinião, a melhor banda de rock da atualidade. Todas, absolutamente todas as outras ficam bem abaixo do trio britânico. No álbum anterior, Origin of Symmetry, a banda mostrou o quanto pode construir uma sonoridade rock enérgica, sem apelações mas guardando ainda em si o necessário apelo comercial. Em Absolution, seu álbum mais recente, a banda compõe um maior número de canções mais calmas e suaves, mas ainda mostra músicas que tem a capacidade de ser singles poderosos, como a arrasadora “Hysteria”, uma canção que retrata um amor passional e como diz o título, histérico e “Stockholm Syndrome”, cheia de amargura, soa estranha a primeira audição, mas explode em riffs de guitarra irresistíveis até para uma pessoa como eu que, até então, não tinha qualquer atração por intros ou solos desse tipo. Tirando tudo isso, ainda temos a canção que abre o disco, “Intro” , que reproduz uma marcha militar que finaliza com gritos de reverência que remetem o ouvinte, intencionalmente, as celebrações nazistas em homenagem à Hitler. E isso serve apenas de abertura para a canção “Apocalypse, Please”, que é de chorar de tão linda e poderosa. Os acordes no piano são tão fortes que não há como não imaginar – tendo em conjunto o nome de música e a genial imagem da capa do disco – uma horda de anjos e uma orgia de desastres em um bíblico dia do juízo final. Arrepia os pelos do corpo inteiro ao ouvir. É só se jogar de um prédio de 40 andares pra complementar o efeito da canção.

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Depeche Mode – Playing the Angel. [download: mp3]

Depeche Mode - Playing The Angel

Depeche Mode - Playing The AngelÉ impressionante o que faz uma escuta mais atenta. Este álbum fermentou um mês no meu hard drive até que eu, por pura teimosia, insisti em dar-lhe uma segunda audição. Na primeira vez que o ouvi (sem muita atenção, confesso), o achei tão ruim que tive vontade de apaga-lo do meu computador. Tive a nítida impressão de ser isto apenas um apanhado de canções inaudíveis e repletas de ruídos irritantes. Ainda bem que sou mesmo teimoso.
Nesta segunda audição tive, pela primeira vez, a mais plena sensação de que todos vivemos momentos de imbecilidade acéfala. Só isso explicaria minha primeira impressão. Playing the Angel não é um álbum brilhante mas, sem dúvidas, é um belo disco. Mas é bom avisar: com este lançamento o Depeche Mode distancia-se muito do seus trabalhos mais recentes. Playing the Angel é feito, essencialmente, de canções vigorosas, construídas com base em arranjos eletrônicos que saltam aos olhos (ou melhor, aos ouvidos). Há muito pouco aqui que lembre instumentos acústicos, diferentemente dos discos anteriores da banda, em que guitarras, baixos e até baterias foram manejadas de forma a criar um todo harmônico. Playing the Angel chega mesmo a agredir a audição, mas agrada em cheio com escutas mais intensas e insistentes. É muito provável que a banda intensionasse criar um disco que lembra-se seus trabalhos dos início de carreira, na qual era a estrela maior do Technopop/Europop, já que há muito tempo se distanciava cada vez mais de suas melodias calcadas no eletrônico. É impossível não fazer refêrencias diretas, depois de ouvir este novo disco, as clássicas “Everything Counts”, “Enjoy the Silence” e “Personal Jesus”. Há mesmo nuances de uma inocência nostálgica nas melodias de Playing the Angel mas, no seu âmago, é um álbum nascido da mais pura beleza violenta e caótica. Os links para download seguem depois da lista de faixas. Aproveite!

http://rapidshare.de/files/6178863/Depeche_Mode-Playing_the_Angel-2005-BitchX.RU_arc_1.zip.html

http://rapidshare.de/files/6181356/Depeche_Mode-Playing_the_Angel-2005-BitchX.RU_arc_2.zip.html

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“Extermínio”, de Danny Boyle.

28 Days Later, de Danny Boyle

28 Days Later, de Danny BoyleA indústria cinematográfica americana é mesmo admirável: é impressionante como ela consegue abafar o talento da maior parte dos cineastas não-americanos que se arriscam por lá. O diretor escocês Danny Boyle pode ser considerado um dos muitos a figurar como exemplo de tal teoria: produzindo na Europa, criou o excelente Cova Rasa e também Trainspotting que, apesar de dividir opiniões é, ao menos, uma tentativa ousada. Evidentemente que o sucesso de público não passou despercebido pelos produtores americanos e, lá foi Boyle, fisgado por prospostas financeiras irrecusáveis. Todo mundo sabe como acabam essas coisas, e com Boyle não foi diferente: ele penou com dois amargos fracassos de público e crítica: Por uma vida menos ordinária e A praia. Agora o diretor escocês volta a filmar na Europa depois de alguns bons anos e, para a alegria de seus fãs, redime-se de seus erros com uma fenomenal reestréia.
O roteiro volta a ser o ponto forte do diretor: depois de um pequeno prólogo, Extermínio mostra uma Inglaterra despovoada devido a mortes e êxodo em massa que ocorreram em um espaço de pouco menos de um mês. O protagonista é um jovem que entrou em coma pouco antes do surgimento da doença e acorda, completamente sozinho, 28 dias depois (daí o nome original do filme) em um hospital sem estar a par de nada do que aconteceu. Vagueando pela agora desértica Inglaterra ele encontra outros sobreviventes e descobre a verdade: os poucos que sobreviveram vivem em uma constante luta contra uma horda de “infectados”, vítimas de uma violenta epidemia de uma variante da Raiva que transforma, em poucos segundos, qualquer um que entrar em contato com seu sangue em zumbis histéricos sem qualquer resquício de racionalidade. O resultado é uma Inglaterra apocalíptica: o governo desapareceu, falta luz, água e os meios de comunicação pararam de funcionar.
Danny Boyle é um dos diretores que mais consegue manter tensa sua platéia e, especialmente neste filme, ele o faz de forma intensa. Primeiro, porque não há como manter-se indiferente as cenas que apresentam um mundo abandonado e despovoado. Depois, porque é assustadora a epidemia de raiva retratada no filme, que dizimou populações em poucos dias e varre o que há de humano em qualquer um, esteja ou não-infectado. Isso porque os poucos humanos saudáveis que lutam para sobreviver acabam perdendo tanto sua humanidade quanto os “infectados” (e o filme mostra isso muito bem). Por fim, e como consequência deste último dado, a violência do filme é das mais impressionantes nos últimos anos no cinema, não apenas visualmente como psicologicamente. Tudo isso junto acaba fazendo o espectador mover-se inquietantemente na poltrona.
Há ainda uma última curiosidade: quando da sua exibição em salas de cinema, o longa apresentou dois finais, sendo que o segundo era uma conclusão alternativa da estória, e era exibido logo após os creditos finais do filme. Muitos acabaram criticando o final “oficial” da estória dizendo que ele é por demais otimista, preferindo adotar como fim a segunda opção, verdadeiramente pessimista, diga-se de passagem. O final “oficial” é otimista, é bem verdade. No entanto, isso não tira os méritos do filme e, até mesmo, consegue abrilhantar ainda mais seu roteiro: afinal de contas, para aqueles que, como eu, são adeptos do “joguem uma bomba e comecemos tudo de novo”, chega a causar alegria a idéia de que, um dia, seria possível refazer a humanidade tendo a chance de fazê-lo direito.

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The Cardigans – Super Extra Gravity. [download: mp3]

The Cardigans - Super Extra Gravity

The Cardigans - Super Extra GravityEm Long Gone Before Daylight a banda The Cardigans primou pelo simples e por melodias visceralmente acústicas, algo substancialmente diferente do trabalho anterior da banda, o disco Gran Turismo. O álbum surpreendeu e agradou os fãs, angariando ainda tantos outros pelo caminho. Agora, em 2005, a banda retorna com Super Extra Gravity, um álbum que é pomposo não apenas no título. As melodias e letras estão ainda mais cativantes que em Long Gone Before Daylight e conseguem de imediato, já no primeiro contato com o ouvinte, impor-se como um dos melhores (se não o melhor) da banda. Assumidamente pop, mas verdejando por um rock deliciosamente bem engendrado, o disco traz hits imediatos como “GodSpell”, no qual a banda arrisca, pela primeira vez, com letras que criticam a intolerância religiosa, a tocante e poderosa “Losing a friend”, na qual Nina Persson se entrega num canto emotivo sem medo num crescendo espetacular e repleto de momentos de quietude, o bárbaro single “I need some fine wine and you, you need to be nicer”, que compara o bem-amado à um cachorrinho bem-treinado, e a irresístível “Holy Love” , desde já candidata virtual á um videoclipe glamouroso. A banda ousou tanto que chegou ao ponto de reconstruir uma música do álbum anterior, “And then you kissed me (Part 2)”. E ficou ainda melhor que a versão anterior, iniciando ainda revestida pelo estilo do álbum anterior, mas logo encorpando-a totalmente pela melodia poderosa do novo disco, cheia de uma angústia definitiva e desintegradora: bateria, teclados, guitarras e baixos ritmadíssimos acompanhando a voz sofrida de Nina. um disco desde já antológico e obrigatório. Coroando a produção, o encarte do disco tem fotos que são, com o perdão do termo exacerbadamente gay, um desbunde!
Não fica por aqui. Segue abaixo, logo depois da lista de faixas, os link de um diretório com o álbum completo para download. Aproveite!

http://sparklehorse.ru/soundlike/The%20Cardigans%20-%20Super%20Extra%20Gravity%20(Advance)/

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Goldfrapp – Supernature. [download: mp3]

Goldfrapp - Supernature

Goldfrapp - SupernatureA dupla britânica da música eletrônica Goldfrapp, formada por Will Gregory e Alison Goldfrapp, iniciou sua carreira com o disco Felt Mountain, um libelo soturno a sonoridades mais estranhas, do cabaré a trilha sonora dos filmes dos idos de 1940/1950. Mais tarde foi lançado Black Cherry, belo disco mais dançante, no qual a dupla pisa com mais segurança no terreno do eletrônico. Finalmente, este ano, Goldfrapp lança Supernature, um album deliciosamente pop, totlamente assumido como tal. A arte do single “Ooh la la” nos traz a mente um “q” de Kraftwerk, bem como o videoclipe da canção. Isso não é por acaso, o álbum é mesmo composto por arranjos retrôs que invadem a mente com sonoridades sutis que soam como o tecnopop dos anos 80. Porém, tudo é fartamente embebido pela elegância e sensualidade que a dupla sabe, como ninguém atualmente, colocar na música pop. Até mesmo as faixas mais requebrantes, como “Lovely 2 c u” e “Slide in” , conseguem chamar quem a ouve para se acabar numa pista, sem nunca deixar de ser chique. Feito pra ouvir cantando e dançando feito um doido, também pode ser devidamente aproveitado esparramado sensualmente num sofá de tecido aveludado em tons vermelho-sangue, acompanhado por tragos sutis de um cigarro Charm ou Carlton. Baixe já o álbum completo entrando no link que segue depois da lista de músicas e confira com seus próprios ouvidos.

http://www.megaupload.com/?d=9B4FFV63

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“Intacto”, de Juan Carlos Fresnadillo.

Intacto, de Juan Carlos Fresnadillo

Intacto, de Juan Carlos FresnadilloÉ fato que o cinema feito fora do eixo norte-americano está já em um patamar bastante evoluído. Não vou cometer o erro de dizer aqui que “está cada vez melhor”. O cinema não-americano já é excelente, apenas carece de uma maior quantidade de lançamentos, o que, talvez, seja sua maior qualidade: menos filmes, menores as chances de nos depararmos com muito lixo, como acontece com o cinema produzido pelos Estado Unidos. E o cinema mundial está tão bom que consegue se apoderar da qualidade técnica típica dos filems americanos e superá-los no conteúdo: os argumentos e roteiros são muito mais originais do que os produzidos pelos americanos.
Um exemplo é o filme Intacto, de Juan Carlos Fresnadillo, que tem como protagonista o ultra-sexy (em minha singela opinião) ator argentino Leonardo Sbaraglia (quer ver como ele pode ser um poço de sensualidade? Confira no excelente filme argentino Plata Quemada).
No filme, Federico, ex-aliado de um um velho magnata de um cassino (este último interpretado por Max Von Sydow) encontra um Tomás (Sbaraglia) um ladrão de bancos que é o único sobrevivente de um desastre aéreo cujas proporções jamais pouparia uma viva alma sequer. Devido ao fato, Federico supõe que Tomás seja alguém que possua um dom que poucos possuem: sorte. Treinado para controlar esta “capacidade”, Federico ajuda Tomás na fuga do hospital onde se encontrava sob vigilância e o introduz num mundo onde se joga com a própria sorte e a de pessoas alheias, que são chamadas pelos que possuem o dom de “cativos”. Mas Tomás e Federico não terão tranquilidade em suas empreitadas, já que Sara, uma agente da polícia, está os perseguindo.
As atuações, roteiro (muito bem amarrado), e todo o aspecto técnico do filme são impecáveis. O filme faz bom uso até mesmo dos eventuais clichés de uma trama tipicamente policial. Um clima soturno e melancólico inteligentemente sutil atravessa todo o filme, o que ajuda a causar uma certa claustrofobia, apesar de o filme estar ambientado, em grande parte, em ambientes externos e bastante abertos. Confira este filme espanhol que é mais uma excelente opção para curtir a qualquer momento, no lugar daquele arrasa-quarteirão super produzido que nada de novo traz.

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“Os Edukadores”, de Hans Weingartner.

Die Fetten Jahre Sind Vorbei, de Hans Weingartner

Die Fetten Jahre Sind Vorbei, de Hans WeingartnerTudo o que parte de princípios político-ideológicos, engajamento, não é exatamente o que me apetece. No entanto, apesar de que o mote da sua estória seja justamente este, o filme alemão Os Edukadores me cativou. Parece que com o recente Adeus Lênin! (que é um bom filme, mas não chega a ser a obra-prima que foi pintada no comentário de muitos), o cinema alemão começou a contar com cineastas bastante inventivos e muito promissores. Tomara que continue assim.
No filme, Jan e Pete são os Edukadores, ativistas políticos que entram na residência das famílias das classes mais bastadas da Alemanha, quando ninguém se encontra em casa, e saem sem levar sequer um copo. Seu intuito é causar desconforto, quando não temor, através de sua técnica de atuação: uma vez dentro da residência, eles rearranjam (ou melhor, bagunçam) toda a mobília, deixando apenas um bilhete com os dizeres “seus dias de fartura estão contados” ou “você tem dinheiro demais”. Tudo corre muito bem até que a namorada de Pete, devido aos seus problemas financeiros, vai morar com os dois amigos. A partir daí o relacionamento dos três muda de figura e tudo, inclusive o ativismo político, começa a se desestabilizar, para o bem ou para o mau.
Apesar de trazer personagens altamente engajados e cheios de ideologismo (independente de que engajamento e ideologismo estamos falando), o filme me agradou muito por ter sido muito bem realizado, dirigido, contar com elenco que tem ótimo desempenho (Daniel Brühl, o jovem que é a grande revelação de Adeus Lênin!, e possivelmente atual fetiche do cinema alemão, está aqui) e, principalmente, um roteiro que não resvala nos convencionalismos, soluções fáceis e inverossimilhanças que infesta a maior parte dos filmes atualmente, particularmente o cinema americano. a personalidade e comportamento dos personagens sofrem sim com os rumos de seus atos, mas na conclusão da estória você se dá conta de que na verdade não há mudança, e sim uma evolução, uma reafirmação do caráter dos personagens. Belo filme, que surpreende até um sujeito irritado com a banalização político-ideológica como eu. Recomendadíssimo!

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The Cardigans – First Band on the Moon. [download: mp3]

The Cardigans - First Band On The Moon

The Cardigans - First Band On The MoonNo dia 14 de Outubro a banda européia The Cardigans vai lançar seu novo álbum, Super Extra Gravity, que sucede o surpreendentemente acústico Long Gone Before Daylight. E apesar de não ser o meu preferido, o disco First Band on the Moon é muito gostoso de ouvir. É difícil ficar impassivelmente imóvel ao ouvir canções como “Been it” e “Lovefool” . O disco ainda preserva traços do clima retrô-anos-60 de Life, mas já pisa nos anos 90 com vontade. Neste álbum a banda continua demonstrando que não tem medo de ser assumidamente pop, e faz um pop-rock de categoria e qualidade com boas doses de inovação. É justamente essa inovação, e a inquietação da banda com a sua trajetória musical (a banda já declarou que não gosta de fazer mais de um disco com a mesma sonoridade), que fazem do The Cardigans a banda pop mais importante do mundo da música. Segue, abaixo, os links para download das canções em formato mp3 do disco First Band on the Moon.

1. Your new cuckoo
2. Been it
3. Heartbreaker
4. Happy Meal II
5. Never Recover
6. Step on me
7. Lovefool
8. Losers
9. Iron Man
10. Great divide
11. Choke

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Muse – Origin of Symmetry (+ 1 faixa bônus). [download: mp3]

Muse - Origin of Symmetry

Muse - Origin of SymmetryAdoro arriscar e ouvir coisas que não conheço e que que me chamaram a atenção pelo apelo linguístico ou visual, principalmente quando não estou pagando pelo risco. No caso do Muse, tanto o nome da banda quanto a capa dos álbuns me fisgou. Resolvi baixar alguns arquivos em mp3 e gostei do que ouvi. Virei fã, não de carteirinha, mas daqueles que recomendam e passam adiante. Pelo que li na internet (muito pouco ainda, já que conheci a banda há poucos dias), há comparações entre eles e o Radiohead, por exemplo, ou mesmo Coldplay. Não posso negar algumas semelhanças, como os falsetes do vocalista, embora ele os assuma com mais vontade e sem medo. No entanto ele o faz com seriedade, sem fazer disso uma piada como no caso do The Darkness. Também como semelhanças entre as três bandas possa estar o fato de que elas produzam músicas muito boas, hits arrasa-quarteirão, mas também muita música chata. Mas com o Muse mesmo as músicas chatas são mais interessantes e audíveis do que o que o Radiohead e Coldplay produzem em seus discos, tirando os singles. O álbum de 2001, Origin of Symmetry, não foi o primeiro com o qual tive contato, mas é prazeroso de se ouvir, várias vezes, em seguida mesmo. Não deixe de escutar com atenção e espaço na sala a espetacular “Plug in Baby”.

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