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Tag: internet

Novo domínio: seteventos.com

new domain - seteventosdotcomHá praticamente cinco anos, quando procurei registrar este endereço, descobri um tanto chateado que o termo já havia sido registrado com a terminação .COM por uma empresa portuguesa da região de Seteventos (daí a razão do registro). Entre o .NET e .ORG, não me perguntem por qual razão, mas optei por este último – talvez por uma questão de estabelecer claramente uma diferenciação do registro já estabelecido e que já tinha indexação em mecanismos de buscas. Bem, qual não foi minha surpresa ao receber em meu e-mail uma mensagem de uma empresa de negociação de domínios que o seteventos.com estava à venda? Animei-me, mas logo já tratei de segurar a animação: como qualquer atravessador – lembram das aulas de geografia? – eles queriam cobrar os olhos da cara, o nariz e a boca pelo domínio. Recusei a oferta. Mas como não sou idiota, descobri que o domínio estava em leilão aberto e universo conspirou (risos à la Paulo Coelho) para que ele fosse meu pelo seu valor mínimo, como o de qualquer outro domínio .COM.
Então é isto: o seteventos passa a adotar o .COM como domínio principal, mas não se preocupem, ele também poderá ser acessado pelo clássico, já estabelecido .ORG. Vou manter o registro por uma questão de tradição e apego afetivo, afinal foi com ele que acabei criando a identidade do blog. Porém, ele servirá apenas para redirecionar para o seteventos.com e, portanto, o FEED RSS só funcionará sob o novo domínio. Deste modo, peço a todos que assinam o FEED do blog para que atualizem para a assinatura sob o novo registro, o seteventos.com, ali na barra lateral do blog ou pelo serviço de assinatura do seu próprio navegador. Deixo então avisado que o FEED RSS do domínio seteventos.org não estará mais funcionando e não receberá mais atualizações daqui em diante, embora você ainda possa continuar utilizando o domínio antigo para acessar o seteventos.com.

Aproveito para pedir desculpas pela lenta atualização do blog. Gostaria de fazê-lo com mais frequência, mas neste momento está um pouco difícil. Mas prometo resenha para este fim de semana, ok?

Abrações para todos e continuamos com a programação normal, mas em um novo bat-canal…seteventos.com!

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Twitter Wars: Campo de Batalha Brasil.

Twitter Wars BrasilEu realmente não virei fã do Twitter. Na verdade nem tentei de fato usá-lo – fiz uma conta, mais por inércia do que por vontade, como faço em muitos serviços da internet, mas já o fiz sabendo que não ia usar. Eu desconfio que a minha falta de atração pelo serviço tenha origem no meu mais completo desinteresse pela telefonia móvel, à qual só aderi há coisa de 2 semanas, e ainda assim porque ganhei um aparelho celular. Parece que uma coisa nada tem a ver com a outra, mas existe uma relação. A maior parte dos usuários deste serviço acabou se acostumando – e se afeiçoando – com os chamados “torpedos”, tornando-os tão intrínsecos ao serviço de telefonia quanto a própria chamada telefônica. Daí que o Twitter, de um certo modo, se assemelha muito aos chamados torpedos: mensagens curtas, em sua grande maioria sem qualquer caráter emergencial e muitas vezes tratando de banalidades ou amenidades das mais diversas – é, eu sei que se anda fazendo usos mais “nobres” desta ferramenta de internet, mas em sua maioria esmagadora o uso tem bem a natureza que descrevi. E como eu não fiz do celular um instrumento necessário ao meu cotidiano, o Twitter, pela semelhança que enxergo com este serviço, acabou figurando para mim como algo tão desinteressante quanto. Além disso, eu tenho um blog – ou melhor, dois blogs, né? -, e a hora que eu quiser ficar postando mensagens curtas ou simplesmente ficar repassando links – coisa que nunca encontro necessidade de fazer – eu posso escolher fazer isso em qualquer um dos dois. Eu sei, o Twitter PODE ser mais do que isso, mas eu ainda não fui arrebatado mesmo que pelos seus outros encantos.
No entanto, o meu desinterrese natural pelo serviço tem ganhado força por conta de acontecimentos dos últimos meses. O Twitter, que já naturalmente sofreria da mesma problemática de todas as ferramentas sociais da web, que é o fato de que as pessoas acham necessário se inter-relacionar com o maior número de pessoas para propagar sua presença na rede, acabou tendo isso potencializado por ter sido convertido na coqueluche do momento graças aos portais e sites de tecnologia mais up-to-date, que o alçaram ao possível pontapé da chamada “Web 3.0”, e aos blogueiros mais gabaritados e/ou hypados da internet, que o transformaram no seu mais novo brinquedinho, chegando ao ponto de elevá-lo à nova materialidade do jornalismo do século XXI. Junte esse oba-oba que certamente aguça a curiosidade alheia com sua dinâmica de uso simplificada – como bem destacou Matt Mullenweg em uma palestra ao visitar o Brasil em junho deste ano, trata-se apenas de uma caixa de texto e um botão de “send”…qualquer palerma sabe usar isso – e o cenário do apocalipse se apresentou no horizonte da internet: uma tsunami de internautas resolveu desaguar no serviço para inundar a web com suas micro-postagens, muitas delas tratando de todo tipo de asneira desnecessária, como a narração sequencial de seus afazeres mais estupidamente ordinários e repetitivos do cotidiano, sem notar que isso pouco interessa à humanidade – ou eu estou errado ao dizer que coisas como “no supermercado comprando Sucrilhos de chocolate” ou “começou a Sessão da Tarde, tô assistindo”? não tem qualquer necessidade de ser ditas e não, de modo algum se configuram como coisas úteis e de interesse público?
Como o serviço, com esse conjunto de fatos, acabou virando uma das maiores novas-modinhas da web ele veio a conquistar espaço e uso até na mídia televisiva. Resultado? As estrelas e astros da cultura pop voltaram seus olhos para o serviço e perceberam ali um instrumento mamão-com-açúcar para ganhar ainda mais projeção e, obviamente, para dar uma alisada nos seus egos, já que disputar seguidores para o seu perfil no site seria um atestado de popularidade para o “twitteiro”.
E aí começaram os problemas que o Twitter vem trazendo para a internet nas últimas semanas. Quando são anônimos fazendo e dizendo bobagem, isso não ganha lá muito espaço nem na própria internet. Agora, o que acontece quando são celebridades que acabam fazendo isso? Bom, já deu pra perceber que aí a coisa ganha proporções muito maiores. E é o que está acontecendo: vai semana, vem semana, toma-se conhecimento que alguma (sub)celebridade fez bobagem lá pelos domínios do tal Twitter – e isso acontece até mesmo porque a graça do serviço está em tornar tudo público, evidentemente. Já teve de um tudo, de mané mandando mensagem pra maior estrelete internacional do serviço pedindo pra apoiar a campanha pra tirar o presidente do senado do seu cargo, divulgação de número de celular pelo próprio detentor do telefone, alfinetadadas contínuas por dor de cotovelo em campanha de prêmios pra obter mais seguidores no perfil do serviço e, a última, sujeito fazendo uma piada totalmente desnecessária, em um daqueles torpedos twittênicos clássicos de “ei, pessoal, to fazendo isso agora, sabiam?” e sendo criticado por um colega de profissão que, ora vejam, ganha a vida fazendo o mesmo tipo de piada rasteira – é aquela história do roto falando do esfarrapado. É o verdadeiro inferno na terra (virtual) de fazer vergonha a meu adorado Dante Alighieri – ou ao próprio Diabo, convenhamos.
Agora eu pergunto: que me interessa isso? O que lhe interessa isso, amigo internauta? Bem, não interessa, mesmo. É evidente que o Twitter não é o carrasco do senso de utilidade da web, já que a maior parte dos chamados serviços sociais, que são a “alma” da tão celebrada web 2.0, contribuem para tanto há muito mais tempo – basta entrar em uma comunidade qualquer do Orkut e ver como as pessoas perdem tempo se alfinetando e alimentando discussões estúpidas. Porém, o combo hype + facilidade de uso está tornando o serviço o espaço ideal destas batalhas e deixando o Twitter do jeitinho que o diabo gosta. Bastava o “twitteiro”, as celebridades do serviço em especial, parar para pensar não mais do que um minuto para deixar de publicar asneira e poupar o internauta de tomar conhecimento de sua estupidez. Mas aí já é pedir demais, já que a maior parte das pessoas não dá uma pausa para refletir antes de fazer coisa muito mais importante, como pôr mais uma criança nesse mundo sem ter a menor condição e aptidão para criar. É, só nos resta fechar os olhos ao avistar a palavra “Twitter” em qualquer site de notícias. Ou rezar para essa moda ser passageira – e não custa ser – e aguardar que as tais celebridades fechem seu canal de comunicação direta com os fãs e voltem à velha e – agora vejo – tão útil tradição de ter suas declarações filtradas pelos seus assessores de imprensa.

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Wikia Search: essa busca vai dar algum resultado?

Wikia SearchTodo mundo usa o Google para realizar buscas na net hoje em dia e poucos internautas usam as outras ferramentas disponíveis, muitas delas que já estavam na internet antes mesmo que o Google pensasse em existir. Novos mecanismos foram criados depois que a companhia de Mountain View sedimentou a sua busca como a melhor e mais utilizada da web, mas até hoje nenhum deles conseguiu tirar a popularidade do Google. E vimos, desde alguns anos atrás, a própria Google expandir e aumentar seu escopo de trabalho com seu próprio webmail, sua suíte online para aplicativos de escritório, seu sistema de blogs, sua rede social, seu sistema de mapas, e tantas outras ferramentas, que ou foram criadas pelos engenheiros da companhia ou cooptadas para ela, na compra das chamadas “startups” da web. Algumas destas investidas resultaram em serviços tão utilizados quanto a própria busca do Google.
Agora, no entanto, uma companhia que teve muito sucesso naquilo que quase unicamente se dispôs a fazer resolveu tentar entrar nesse mundo de buscas da web. A Wikimedia Foundation, que tem a sua enciclopédia colaborativa online, a Wikipedia, como seu maior e mais exclusivo sucesso, resolveu criar seu próprio mecanismo de buscas, o Wikia Search, que estréia em versão alpha hoje e vai ser gerenciado nos mesmos moldes da Enciclopédia – de modo colaborativo, e com seu algoritmo de busca em código aberto. Isso deixa o seu sistema de buscas aberto a grande interferência dos usuários da internet: tanto os leigos podem intervir nos resultados, votando naqueles que julga confiáveis e sugerindo outros, quanto os especialistas em computação podem tentar “afinar”, polir e melhorar o próprio mecanismo que produz as buscas. É bem interessante, mas já andei lendo que essa abertura à interação do usuário com o Wikia Search pode ter efeitos negativos, afinal de contas há tanto leigos como especialistas em computação mal-intencionados pela internet. Contudo, é muito mais provável que esse não seja o maior problema do mecanismo de buscas da companhia, já que o seu modo de gerenciar a sua enciclopédia permitiu apenas alguns poucos “incidentes”, causados por ação dos usuários, ao longo de sua história.
Eu acho que o maior problema do Wikia Search reside simplesmente naquilo que ele próprio se constitui, se dispõe a ser: mais um mecanismo de buscas. Me pergunto como poderá ser gerado o hábito de procura neste novo mecanismo quando já temos, garantidamente, a idéia de que o retorno do que procuramos é mais eficiente na ferramenta do Google, devido ao imenso número de páginas da web já indexadas. Claro que isso é apenas o começo, e o banco de dados de um novo mecanismo de procura – novo mesmo, que não se apóie em outro – sempre vai ser inicialmente pequeno. Mas enfrentar um mecanismo já consolidado, até mesmo pela sua marca, que se tornou sinônimo de busca, é um trabalho e tanto. Porém, imagino que se o Google tem tantos fãs, a Wikimedia Foundation também tem os seus, e estes vão ajudar na implementação do uso do Wikia Search. E digo isso até mesmo porque todo mundo pode ajudar na indexação de páginas pelo mecanismo: seguindo fielmente a sua filosofia de colaboração, a Wikimedia criou um programa, chamado Grub, que pode ser baixado pelo usuário – neste link – e que faz com que seu computador, de modo silencioso, trabalhe indexando páginas para o mecanismo, que obviamente são integradas ao seu banco de dados. É uma forma interessante de ampliar o seu escopo de buscas, sem dúvidas.
Agora, só nos resta aguardar. Não adianta ir muito longe nos achismos e adivinhações na web porque muitos de nós não testemunharam integralmente as revoluções que nela ocorreram. Digo isso como usuário que foi integrado à web aos poucos: primeiro no uso exclusivo do ambiente universitário, quando reinavam juntas, em uma página inicial combinada do Netscape – que neste fim de semana sepultou definitivamente a continuidade da produção do navegador -, os mecanismos do Excite, Infoseek, Lycos e Altavista; depois, como usuário doméstico da internet, via conexão discada, vi meio que repentinamente o Altavista suplantar todos os outros, e assim foi por um bom tempo; quando da “popularização” da banda larga, e minha participação no seu universo de usuários, quase integralmente conetados à web, comecei a utilizar o Google, mais pelo incentivo de outros que a utilizavam do que pelo testemunho de sua qualidade, atestada ao longo do hábito de utilizá-la, claro. No meu caso, só agora, tendo a internet disponível integralmente em minha casa, vou poder acompanhar esse embate e, talvez, testemunhar uma mudança de hábito dos usuários de rede mundial de computadores – ou não, porque, afinal de contas, essa pode ser apenas mais uma tentativa frustrada, como tantas outras o foram.

Se quiser maiores detalhes, acesse as informações oficiais do Wikia Search, neste link, em inglês, e neste outro, em português. A página principal do mecanismo de busca pode ser acessada neste link.

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Versão 5.0 Beta.

seteventos.org 5.0 BetaAlém da mudança de design, que gosto de fazer mais ou menos a cada 6 meses, agora os álbuns de fotos foram agregados dentro do blog: ali em cima, no menu superior, você pode acessar o álbum utilizando a aba apropriada. Contudo, agora os usuários devem se registrar gratuitamente no blog para ganhar acesso as galerias de fotos. Não há motivos para desespero: no sistema de blogs WordPress , isso é a coisa mais simples do mundo: siga o link de registro ali na barra lateral e em poucos cliques você vai receber uma senha no seu e-mail, com a qual você poderá desfrutar da seção de fotos do blog.
Penso também em fazer uma galeria para minhas próprias fotos. Vamos ver.
Além dessa mudança estrutural, também vou tentar variar um poucos mais os temas dos textos: além de fazer as resenhas de cinema, música e vídeo de sempre no fim de semana, vou procurar publicar algo variado, que chamo de “amenidades” durante o meio da semana. Espero que eu tenha tempo suficiente para suprir esse meu desejo de escrever sobre outras coisas – até já tenho alguns textos feitos mais vou publicar apenas no meio da semana que vem.
Outra coisa a ser notada é a adição de alguns links externos ali na lateral esquerda do blog: se trata das minha contribuição nessa interminável ladainha do “social” na web 2.0. Meu Lastfm, DeviantART, Facebook e MySpace estão ali, se alguém quiser mesmo espiar tudo aquilo que eu ouço, aquilo que eu fotografo e meu mascaramento social na internet.
Gostaram? Odiaram? Falem logo! Se quiserem apenas espiar o que os outros estão dizendo aproveitem a nova funcionalidade do blog, que permite que você leia os comentários feitos nos textos sem precisar sair da página principal: é só clicar em “veja aqui mesmo o que foi dito”.
Espero que tudo de certo com o novo tema – seria muito chato voltar ao antigo por conta de problemas…Claro, lembrem que essa é uma versão beta do novo layout – qualquer coisa é só dar um grito!

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BlogDay 2007.

Blogday 2007BlogDay, o dia em que blogueiros do mundo inteiro dedicariam um post para indicar aos seus leitores blogs interessantes que curtem, foi ontem, mas concedi-me o direito de fazer esse texto com um dia de atraso – até porque a dinâmica do seteventos.org é um pouco diferente da maior parte dos blogs, com atualizações mais semanais do que diárias. Eu sei que não participei das outras edições do evento – mas antes tarde do que nunca. Então seguem aí minhas dicas, todas imperdíveis:

Pelvini– o Pelvini é um blog que vai além dos textos sobre experiências pessoais, pois o autor se propõe um desafio muito saboroso: os leitores apresentam um tema e o autor compõe um texto, de grande qualidade literária, a partir do tema proposto. O resultado são crônicas, contos e poemas breves mas deliciosos.
Cute Overload – se existe um blog no mundo onde a palavras “fofo” é a definição mais exata é este. Visitadíssimo e um dos blogs americanos mais famosos, O Cute Overload expõe toneladas – mesmo – de fotos enviadas para o seu autor em que os protagonistas são bichinhos: dos clássicos cães e gatos aos mais exóticos, como pererecas e gambás, seja em momentos caseiros como em peripécias mais épicas.
Single White Male – o blog do B., como prefere ser chamado o autor, escreve textos no estilo “drops” sobre tudo o que lhe possa interessar no momento, além de oferecer aos leitores reflexões genuínas e sinceras sobre suas experiências pessoais sem ser muito explícito – o que é o seu diferencial.
Cliptip – como diz o nome, este é um blog com dicas sobre videoclipes interessantes, geralmente sobre lançamentos bem recentes.
Daiblog – este é um bom blog apenas sobre cinema, cuidadosamente atualizado com grande frequência para tecer ótimos comentários sobre os mais recentes lançamentos.

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