Billy Elliot, um humilde garoto de 12 anos, orfão de mãe suicida e filho e irmão de mineiros, vive em uma pequena cidade cujo economia gira em torno, justamente, das minas de carvão. Enquanto seu irmão e seu pai ocupam-se e lutor por melhores salários e condições de trabalha organizando uma greve, Billy acaba perdendo o interesse pelo boxe, esporte que já foi praticado pelo seu pai rude e, aparentemente insensível, e apaixona-se por uma atividade numa cidade repleta de homens como o seu pai: o ballet. A instrutora percebe o talento e o enorme interesse do menino para a atividade e decide, então, treiná-lo para tentar uma vaga Academia Real Inglessa de Ballet. No entanto, Billy e sua mestre terão uma tarefa difícil pela frente: lutar contra o preconceito e a recusa da família do menino.
Billy Elliot é divertido, é bem feito, tem uma trilha sonora bacana, um roteiro simpático, boas atuações e, portanto, acaba cativando e, até mesmo, emocionando o espectador. Porém, sou obrigado a dizer que não vai além disso mesmo, pois se trata, assim, de mais um filme bonitinho de pessoas que investem em atividades não muito bem vistas e que, portanto, tem de superar diversos obstáculos. Há inúmeros filmes com o mesmo argumento. O único mérito deste filme, em vista de tantos outros com o mesmo mote, é que Billy Elliot não chega a exceder a cota do sentimentalismo barato e pieguices, armadilha fácil em filmes que tratam de temas como esse. De resto, é tão somente um filme assistível e mediano. Para uma tarde (ou noite mesmo) em que você não encontra nada para fazer e não há uma opção mais interessante, é um passatempo competente, sem contra-indicações. Mas de tão deja vu você esqueçe ele tão logo desliga a TV.
seteventos Posts
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Nunca me senti muito atraído por homens com “carão”, acho que vocês entendem o que eu quero dizer: são aqueles rapagões com um rosto bonito, mas que sofrem de uma certa falta de assimetria por conta de traços excessivos. Cris Carmack é um bom exemplo. Ao começar a ter contato com a série The O.C., achei o ator bonito, mas não exerceu nenhuma grande atração em mim. No entanto, na exata medida em que meu apreço pela série ia caindo, o meu carinho por seu personagem foi aumentando. Tanto foi assim que ao descobrir que seu personagem ia ser afastado da série, perdi totalmente o interesse por ela. Puxa, justamente na hora que estava achando ele um gatinho! E de fato ele é, mudei completamente de idéia: belos olhos azuis, sorriso excepcionalmente cativante – ao mesmo tempo ingênuo e maroto – uma beleza loura rara. Sim, eu sei: ele tem aquela cara de “galã americano” impossível de passar despercebida. Mas e daí? Alguem aí tem algo contra isso? Acho que não, bem pelo contrário: todo mundo acha irresistível esse tipão americano… E não é que, ao sair a procura por fotos suas na net, descobri que ele era um modelo dos mais famosos e que posou ao lado dos igualmente deliciosos gêmeos Carlson?? Hummm…fui à forra! Pois então, aì está, à pedidos: um álbum de fotos de Chris Carmack. Aproveitem!
Clique neste link para conferir o álbum.
3 ComentáriosUma talentosa atriz que não sabe exatamente como lidar com as vulnerabilidades da vida humana. Seu namorado, um fotógrafo jornalístico que é igualmente incapaz e por isso passa a maior parte do tempo afastado e em meio à uma realidade mais cruel e miserável sem, no entanto, conseguir processá-la. Seu jovem irmão, petulante e irreponsável, incapaz de enxergar algo que não seja a si próprio. Seu pai, um homem embrutecido e que não consegue romper a armadura de insensiblidade que construíu ao redor de si e, por isso, não consegue estabelecer qualquer comunicação com o filho. Uma imigrante ilegal romena que encontra na mendicância a única opção para sustentar a si e sua família, da qual vive afastada. Um jovem imigrante africano que trabalha com deficientes auditivos e tenta lutar contra o preconceito contra os estrangeiros, em vão, obviamente.
Estes são os personagens do incômodo filme Código Desconhecido: relato inacabado de várias jornadas, do diretor Michael Haneke. Incômodo sim, mas de expectação urgente: impossível ser mais atual depois da recente onde de violentos protestos organizada por imigrantes e descendentes de imigrantes franceses. Mesmo utilizando recursos e técnicas comuns no cinema de arte europeu, como tomadas longas e sem interrupções, diálogos pontuados por silêncios gritantes, cenas cuja ação transcende o campo visual do expectador, Haneke consegue prender a atenção pela lógica contrária à de qualquer filme: há momentos tão realisticamente incômodos que o expectador sente vontade de desligar a TV. Mas, sabendo tratar-se da causa desse sentimento a constatação dos fatos retratados no filme serem a mais pura realidade, ele toma coragem e continua a assistir. É uma espécie de catarse expectativa: nos sentimos obrigados a ver isso não porque achamos que vamos encontrar a solução para os problemas do mundo, estejam eles compreendidos em uma esfera mais sócio-universal (como o anti-semitismo e a miséria) ou pessoal (como a incomunicabilidade afetiva), mas para que possamos ter, ao menos, uma atitude mais compreensiva e paliativa diante de tudo. Se pensarmos apenas nas mazelas sociais que o filme mostra – e já expliquei que ele não se contenta apenas com isso – e relacionarmos com a França de hoje, podemos dizer que Haneke foi profético: “Olhem como agimos, olhem o que está acontecendo. Não há o que fazer. É sentar e esperar tudo explodir pelos ares.” Foi o que aconteceu.
A direção, precisa e inteligente o bastante para deixar a ação ser guiada pelo elenco excepcional, dá espaço para que Julitette Binoche destaque-se no elenco com uma atuação estupenda em cada detalhe mínimo. Mesmo quem não tem qualquer familiaridade com a atriz pode afimar, assistindo apenas este seu trabalho, ser ela uma das melhores atrizes do mundo – e Haneke, por consequência, fica na memória como um dos mais promissores diretores europeus.
Psicólogo é enviado para uma estação espacial que orbita um planeta chamado Solaris, em cuja superfície há apenas água, para avaliar a continuidade ou não das operações, já que há indícios de que os únicos três sobreviventes da tripulação estão perdendo a sanidade. Ao chegar lá descobre que um dos tripulantes, que o conhecia, se matou e começa a enfrentar as mesmas situações que colocaram os tripulantes no estado em que se encontram.
Não há meios de estabelecer comparações entre a primeira versão de Tarkovsky e a segunda, do diretor Steven Soderbergh. Antes mesmo de fazer quaisquer comparações, uma pergunta vem a mente: por que raios Steven Soderbergh achou que poderia, simplesmente, regravar uma obra-prima?
No entanto, se realmente levarmos esse questinamento em frente, teremos que fazê-lo a muitos diretores, pois a síndrome do remake infestou o cinema.
Tarkovsky não foge à sua prática neste filme de 1972: Solaris tem quase três horas de duração, repleto de planos-sequência lentíssimos. Alguns enxergam nessa característica do cinema Tarkovskiano um defeito. Isso, claro, é o discurso engendrado pelos desavisados que não tem cultura cinematográfica suficiente nem para entender suas limitações. Fique claro: essas são as pessoas que não conseguem ver um filme que não tenha, já nos seus primeiros cinco minutos, explosões catastróficas, tombamento de carros e sequências-videoclipe em câmera lenta. Para qualquer pessoa que nutre admiração e obtém prazer na apreciação do cinema que foge as normas estéticas do mainstream hollywoodiano, é fácil enxergar toda a primazia na composição do filme de Tarkovski.
A dita lentidão aqui reflete um estado de absoluta comiseração à que nós, humanos, estamos sempre sujeitos, também retratando estados de reflexão que, não necessariamente, podem ser expressos em palavras ou longos discursos. É da composição das imagens apresentandas em Solaris e de suas numerosas sequências contemplativo-reflexivas que se obtêm a sua característica suprema: Solaris é um poema encenado que versa sobre a condição humana e algumas de suas mais conflitantes sujeições: o amor, a traição, o abandono, a insensibilidade.
Apesar de visto por muitos como o “Anti-2001 “ – até , dizem, pelo próprio Tarkovski – Solaris lhe é quase geneticamente gêmeo já que, igualmente ao filme de Kubrick, subjuga-nos duplamente: internamente, na sua estória, mostra-nos a mercê de forças que nos são estranhas e superiores; externamente, como expectadores, nos mostra hipnotizados pela sua intensidade visual e psicológica.
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Saindo um pouco da febre dos ensaios do The Boy e Paparazzo, vou também montar álbuns de fotos variadas de alguns dos homens que considero os mais bonitos e que me servem como “musos”; e vocês iram concordar, visto que eles são irresistíves para qualquer um. O primeiro não figura como meu primeiro “muso” inspirador na minha longa (mas não tão longa assim) lista de homens por quem eu colocaria fogo na minha tese de doutorado – isso se eu tivesse uma. O homem que mais tempo figura em minha lista é Ben Affleck, e um álbum ele à de merecer aqui. No entanto, obrigado sou a admitir que este homem em questão, com o perdão do trocadilho bobo, colocou fogo na minha libido: estou falando de Chris Evans, mais conhecido pelo seu desempenho como o Tocha Humana do filme Quarteto Fantástico. Chris não é apenas gostoso, com um corpo de ficar lambendo com os olhos, também possui aquele charme irresistível que o transforma em mais do que um objeto sexual, cujo usufruto seria algumas poucas noites de sexo casual mas furioso: é homem pra casar de papel passado. Mas chega de tanta falácia: aproveite o álbum com fotos angariadas de minhas rondas pela internet.
Clique neste link para conferir o álbum.
4 ComentáriosPelo cartaz do filme, elenco, equipe de produção e sinopse do filme Huckabess – a vida é uma comédia, qualquer pessoa com um mínimo de intimidade e senso cinematográfico perceberia as pretensões dos realizadores: uma comédia nonsense, ainda que inteligente e sutilmente blasé, assim como foi Os excêntricos Tenenbaums, de Wes Anderson. Confesso que minha curiosidade era grande e tinha boas expectativas, já que no elenco encontrava-se uma de minhas atrizes preferidas, a francesa Isabelle Huppert.
Mas a expectativa geralmente não corresponde a realidade. E a regra confirmou-se. A presunção do diretor David O. Russell e do seu co-roteirista é tanta que irrita. A estória gira em torno de um ativista de uma organização ambiental que procura dois detetives/analistas, que trabalham buscando solucionar “dramas” e angústias pessoais, para encontrar a razão de algumas coincidências pelas quais encontra-se obcecado. No decorrer de sua experiência de investigação pessoal-filosófica lida com seu ódio pessoal pelo ambicioso executivo de uma rede de loja de departamentos, que está interfirindo na sua liderença à frente do organização ambiental, e encontra um bombeiro que questiona a razão de ser da vida e que está sendo seduzido pelos métodos terapêutiucos-investigativos de unma filósofa francesa. Como podem ver, o mote da estória é mesmo nonsense, mas não consegue obter o charme sedutor necessário pois, lá pela terceira sequência de questionamento pessoal-filosófico o expectador já está cansado: os diálogos ficam cada vez mais chatos e desinteressantes, mesmo com a tentativa do diretor de usar na tela de certos recursos visuais que tentam fazer uma representação da técnica empregada pelos detetives-analistas. O recurso, na verdade, soa bobo e infantil, prejudicando ainda mais o filme.
E não há elenco que resista a pretensão e maneirismos insistentes dos realizadores. Para ser bem sincero só insisti em ver o filme por três razões simples: 1) não goste de ver filme nenhum pela metado, mesmo os ruins e irritantes; 2) Isabelle Huppert é sempre uma lufada de ar fresco, esbanjando elegância e charme nas suas performances, mesmo em um filme ruim; 3) Mark Wahlberg. É isso mesmo. Desculpem admitir, mas tenho um certo tesão incalacrado por esse cara. Como resistir ao gostoso ator americano vestido de bombeiro e exibindo um ar angustiado mas viril? É claro: em se tratando de um filme, isso é pouco. Mas fica a sugestão: alugue Os excêntricos Tenenbauns e esqueça essa tolice repleta de questionamentos filosóficos tão desinsteressantes saídos da cabeça de nerds angustiados.
Minha predileção e absoluta adoração por Tori Amos fazia-me crêer que nunca encontraria um equivalente no solo masculino para idolatria. Demorou, mas achei Rufus Wainwright, que obteve em mim o mesmo efeito de paixão instantânea ouvindo apenas uma música. Ainda assim não acha que encontraria uma banda que idolatraria, já que sempre fui um pouco ruim para bandas. E enquanto isso meu lado pop se apaixonava lentamente cada vez mais pelo The Cardigans, assim como aconteceu com Björk, um amor que nasceu sofrido e devagar. Com o lançamento de Super Extra Gravity, a paixão concretizou-se completamente e agora, para mim, The Cardigans figura como a melhor banda da música pop do mundo. E só para provar que eu estava muito errado, pouco antes de ter a idéia de fazer este blog este ano, encontrei o Muse. E tudo ocorreu da mesma forma que ocorreu com Tori Amos e Rufus Wainwright. Foi instantâneo. Até algumas semanas atrás minha personalidade e gostos arredios teimavam em recusar-se a elevar Muse ao topo máximo da minha idolatria. Não deu certo. Eles venceram. Para minha sorte, claro.
Muse é, na minha opinião, a melhor banda de rock da atualidade. Todas, absolutamente todas as outras ficam bem abaixo do trio britânico. No álbum anterior, Origin of Symmetry, a banda mostrou o quanto pode construir uma sonoridade rock enérgica, sem apelações mas guardando ainda em si o necessário apelo comercial. Em Absolution, seu álbum mais recente, a banda compõe um maior número de canções mais calmas e suaves, mas ainda mostra músicas que tem a capacidade de ser singles poderosos, como a arrasadora “Hysteria”, uma canção que retrata um amor passional e como diz o título, histérico e “Stockholm Syndrome”, cheia de amargura, soa estranha a primeira audição, mas explode em riffs de guitarra irresistíveis até para uma pessoa como eu que, até então, não tinha qualquer atração por intros ou solos desse tipo. Tirando tudo isso, ainda temos a canção que abre o disco, “Intro” , que reproduz uma marcha militar que finaliza com gritos de reverência que remetem o ouvinte, intencionalmente, as celebrações nazistas em homenagem à Hitler. E isso serve apenas de abertura para a canção “Apocalypse, Please”, que é de chorar de tão linda e poderosa. Os acordes no piano são tão fortes que não há como não imaginar – tendo em conjunto o nome de música e a genial imagem da capa do disco – uma horda de anjos e uma orgia de desastres em um bíblico dia do juízo final. Arrepia os pelos do corpo inteiro ao ouvir. É só se jogar de um prédio de 40 andares pra complementar o efeito da canção.
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2 ComentáriosA dupla britânica que faz a música mais deliciosamente dançante da Europa, sem soar como um bando de chatos, acaba de nomear o segundo single do seu último disco, Supernature. A música escolhida foi “Number 1 ” e, como era de se esperar, um vídeo foi feito para promovê-la. Devido ao teor absolutamente bizarro do vídeo (o que esperar desses dois, não?), a dupla resolveu lança-lo no Halloween…bela jogada de marketing. Comentários sobre o vídeo diziam que ele era de arrepiar. Discordo já que, durante grande parte dele, ri como uma hiena que entrou em férias. É hilariante ver um bando de pessoas com cabeça de cachorro sincronizadas numa coreografia disco e sexy. Brilhantemente pop. Baixe já pelo link abaixo colocando o cursor do mouse sobre ele, clicando com o botão direito e selecionando “salvar destino como…” do menu. Não dê atenção a qualidade e ao tamano da imagem aqui apresentada pois o vídeo tem maior tamanho e imagem excelente.
http://audiossophie3.free.fr/Number1/N1-promovideo.wmv
1 Comentário
PÁRA TUDO!!
Valha-me, deus!! Nada como um moreno.
Vinícius Postiglione, modelo apresentado no The Boy do Terra neste último mês de 2005 é de cair o queixo. De parar o trânsito. Onde esse homem mora o prefeito tem que declará-lo ponto turístico aberto a visitação pública! O que é aquilo? É um pássaro? É um avião? É um tesão!!! Lindíssimo o modelão. Tem aquela beleza viril e rústica que só os morenos conseguem exibir. Olha que o ensaio aberto aos internautas já está tão bom que eu estava louco pra sair correndo pelos corredores do meu condomínio gritando palavras desconexas. Mas o ensaio fechado…aí eu tive que me dopar com um coquetel de Maracugina com Prozac! Aquelas fotos preto e branco com a cuequinha Dolce & Gabbana estão de perder a sanidade mental! E as fotos da seção 09 do ensaio fechado, meus amigos? Me digam se não é verdade, constatando-se o teor das fotos em que esse moreno blockbuster exibe-se com as pernas lascivamente abertas, se o fotógrafo Cristiano Madureira (em mais um trabalho caprichadíssimo), do Terra, não ficou hipnotizado e perturbado com o lindo volume tentador daquela cuequinha cinza? Ai, meus psicotrópicos! Aproveitem muito o álbum aberto e o álbum fechado com as fotos do ensaio todinho. Feliz Natal!
Feliz Ano Novo!
Feliz insônia!! (como dormir hoje depois de ver esse homem???)
Um dos visitantes do blog notou, como eu, que o modelo parece possuir um terceiro mamilo(!) logo no abdômen esquerdo. Ou seria um sinal de nascença? De qualquer forma, na minha opinião, um mero detalhe que não destrói em nada essa maravilhosa e agora quase pefeita concepção da natureza!
P.S. – o álbum contem algumas fotos extras no final, de um outro ensaio do modelo.
Clique neste link para conferir todo o ensaio do site The Boy com o modelo Vinícius Postiglione.
3 Comentários
É impressionante o que faz uma escuta mais atenta. Este álbum fermentou um mês no meu hard drive até que eu, por pura teimosia, insisti em dar-lhe uma segunda audição. Na primeira vez que o ouvi (sem muita atenção, confesso), o achei tão ruim que tive vontade de apaga-lo do meu computador. Tive a nítida impressão de ser isto apenas um apanhado de canções inaudíveis e repletas de ruídos irritantes. Ainda bem que sou mesmo teimoso.
Nesta segunda audição tive, pela primeira vez, a mais plena sensação de que todos vivemos momentos de imbecilidade acéfala. Só isso explicaria minha primeira impressão. Playing the Angel não é um álbum brilhante mas, sem dúvidas, é um belo disco. Mas é bom avisar: com este lançamento o Depeche Mode distancia-se muito do seus trabalhos mais recentes. Playing the Angel é feito, essencialmente, de canções vigorosas, construídas com base em arranjos eletrônicos que saltam aos olhos (ou melhor, aos ouvidos). Há muito pouco aqui que lembre instumentos acústicos, diferentemente dos discos anteriores da banda, em que guitarras, baixos e até baterias foram manejadas de forma a criar um todo harmônico. Playing the Angel chega mesmo a agredir a audição, mas agrada em cheio com escutas mais intensas e insistentes. É muito provável que a banda intensionasse criar um disco que lembra-se seus trabalhos dos início de carreira, na qual era a estrela maior do Technopop/Europop, já que há muito tempo se distanciava cada vez mais de suas melodias calcadas no eletrônico. É impossível não fazer refêrencias diretas, depois de ouvir este novo disco, as clássicas “Everything Counts”, “Enjoy the Silence” e “Personal Jesus”. Há mesmo nuances de uma inocência nostálgica nas melodias de Playing the Angel mas, no seu âmago, é um álbum nascido da mais pura beleza violenta e caótica. Os links para download seguem depois da lista de faixas. Aproveite!
http://rapidshare.de/files/6178863/Depeche_Mode-Playing_the_Angel-2005-BitchX.RU_arc_1.zip.html
http://rapidshare.de/files/6181356/Depeche_Mode-Playing_the_Angel-2005-BitchX.RU_arc_2.zip.html
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